O LinkedIn confirmou nesta quinta-feira (07/06) que realmente sofreu uma violação de dados que corrompeu as senhas de parte de seus usuários. A rede social, voltada para profissionais e busca de oportunidades de emprego, foi atacada por um cracker russo na última quarta-feira (06/06), quando este relatou que foram roubadas cerca de 6,5 milhões de senhas.
O engenheiro do LinkedIn Vicente Silveira informou que ainda investiga a causa do vazamento e não revelou quantos usuários foram afetados pela falha. Pode levar vários dias ou até uma semana para o site identificar a fonte, disse Mary Landesman, pesquisadora da Cloudmark, empresa que ajuda na segurança de sistemas de mensagem.
O LinkedIn disse que os usuários que tiveram as senhas roubadas estão sendo avisados por e-mail com instruções de como reconfigurar suas contas. Vale lembrar que os arquivos roubados no ataque incluem apenas senhas e não os endereços de emails dos perfis cadastrados. Ainda assim, analistas disseram que é provável que os crackers que roubaram as senhas também tenham os emails correspondentes e poderiam acessar suas contas.
A rede social atualmente possui mais de 160 milhões de usuários. O ataque pode afetar menos de 10% da base de usuários.
Saiba se a sua senha foi hackeada:
Para ajudar os usuários do LinkedIn, o serviço especializado em segurança LastPass (clique aqui para acessá-lo) criou uma função que permite buscar sua senha e verificar se ela está entre as roubadas pelos crackers.
Basta acessar o site, digitar a sua senha utilizada na rede social e checar se ela se encontra entre as mais de 6 milhões roubadas. Caso ela se encontre nessa lista, a recomendação é mudá-la imediatamente para manter seus dados mais seguros no LinkedIn.
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