Com a implantação coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia, o empreendimento tem como áreas prioritárias Biotecnologia e Saúde, Tecnologia da Informação e da Comunicação, Energia e Engenharias. O Parque Tecnológico terá sua estrutura dividida em três eixos centrais:
- Eixo da Inovação, que vai operar como instrumento de atração de empresas;
- Eixo da Tecnologia, que abriga a esfera institucional de suporte à interação entre universidades e empresas;
- Eixo da Ciência, que envolve a estratégia de fortalecimento da produção científica.
O Parque Tecnológico da Bahia foi concebido para ser uma referência arquitetônica, urbanística e ambiental. Todo o projeto recebeu um cuidadoso tratamento paisagístico, preservando parte da cobertura da Mata Atlântica e o seu relevo. Neste primeiro momento, o projeto tem uma área inicial de 581 mil m2, mas já está previsto no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano a expansão para 1,1 milhão de m2. A localização na Avenida Paralela, uma das mais importantes de Salvador, coloca este equipamento próximo de centros de pesquisa e universidades que já atuam na Bahia, além de facilitar o acesso ao empreendimento.
A infraestrutura conta ainda com uma rede de dados de alta velocidade integrada à Rede Nacional de Pesquisa (RNP) com capacidade de 10 GB/segundo. O empreendimento tem ainda espaço para a divulgação e popularização das ciências, como uma Escola de Ensino Científico, um Parque Ambiental e o Mundo da Ciência – local para exposições relacionadas à Ciência, Tecnologia & Inovação.
Um dos grandes diferenciais do empreendimento é o fato de ele contar com um PDDU – Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano próprio. Todas as construções propostas para o Parque Tecnológico vão ter que ser enquadradas nestes requisitos que formam um guia para a organização espacial. São referências apontadas desde o primeiro momento que estabelecem a face institucional do empreendimento, esclarecem o papel das entidades gestoras e de todo o sistema de governança. Este sistema erguido em bases transparentes e estáveis dá também segurança às empresas interessadas em participar, já que é possível prever como esta complexa estrutura funciona. Este conjunto amplo de diretrizes e estratégias para a implantação e gestão de projetos que sejam agregados ao conjunto tem como meta transformar o panorama científico, tecnológico e produtivo da Bahia. É a partir dele que o Estado passa a ter uma nova cultura de inovação e desenvolvimento econômico.
Um dos pressupostos para um parque tecnológico ter sucesso é que esteja vinculado, ao menos, a uma instituição de ensino superior. Na Bahia, a opção estratégica foi não restringir o parque e colocá-lo num local neutro que permitisse a ligação com todas as instituições do Estado, da União. Não estando fisicamente em nenhum campus já existente, cria-se um novo campus que agrega unidades avançadas de todas as instituições, o que vai dinamizar o sistema de inovação. Todas as instituições são parceiras do parque e têm papel atuante no processo de implantação.
Noticia extraída do site da secretaria de Ciências, Tecnologia e Inovação do estado da Bahia.
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