sexta-feira, 19 de novembro de 2010

de IPV 4 para IPV6

O IPV4 é o conjunto de 32 bits mais utilizado nas redes, ela se divide em classes que pode ser a A,B,C,D e E, a mais utilizada das classes é a C, que relaciona o agrupamento das ultimas sequências de bits a seus respectivos hosts exemplo: 192.168.254.5/24,o 5 é o endereço IP da maquina.

Estão sendo implementadas o IPV6 e é sobre as possiveis diferênças que abordaremos a sequir:
O cabeçalho do IPv6 tem menos informação que o cabeçalho do IPv4. Por exemplo, o checksum será removido do cabeçalho, uma vez que nesta versão considera-se que o controle de erros das camadas inferiores é confiável.

Version (versão - 4bits) - Usado para os roteadores identificarem qual o protocolo do pacote, no caso, 6.

Traffic Class (classe de tráfego - 8 bits)- usado para assinalar a classe de serviço a que o pacote pertence, permitindo assim dar diferentes tratamentos a pacotes provenientes de aplicações com exigências distintas. Este campo serve de base para o funcionamento do mecanismo de qualidade de serviço (QoS) na rede.

Flow Label (identificação de fluxo - 20 bits)- usado com novas aplicações que necessitem de bom desempenho. Permite associar datagramas que fazem parte da comunicação entre duas aplicações. Usados para enviar datagramas ao longo de um caminho pré-definido. É classificado como fluxo orientado, aquele que demanda muitos pacotes, e fluxo não-orientado, aquele que não demanda muitos pacotes, muito tráfego. Dentro de cada categoria, há um identificador de fluxo que sugere o tratamento daquele caso.

Payload Length (comprimento dos dados - 16 bits)- representa o volume de dados em bytes que pacote transporta.

Next Header (próximo cabeçalho - 8 bits)- aponta para o primeiro header de extensão. Usado para especificar o tipo de informação que está a seguir ao cabeçalho corrente.

Hop Limit (limite de saltos - 8 bits)- tem o número de hops transmitidos antes de descartar o datagrama, ou seja, este campo indica o número máximo de saltos (passagem por encaminhadores) que o datagrama pode dar, antes de ser descartado, semelhante ao TTL (time to live) do IPv4.

Source Address (Endereço da fonte- 128 bits)- identifica o endereço de origem do pacote.

Destination Address (Endereço de destino- 128 bits)- identifica o endereço de destino do pacote.

No IPv6, o responsável pela fragmentação é o host que envia o datagrama, e não os roteadores intermediários como no caso do IPv4. Os roteadores intermediários descartam os datagramas maiores que o MTU (Maximum Transmission Unit) da rede - MTU máximo suportado pelas diferentes redes entre a origem e o destino. Para isso o host envia pacotes ICMP (Internet Control Message Protocol) de vários tamanhos. Quando um pacote chega ao host destino, todos os dados a serem transmitidos são fragmentados no tamanho deste pacote que alcançou o destino.

O processo de descoberta do MTU tem que ser dinâmico, porque o percurso pode ser alterado durante a transmissão dos datagramas.

No IPv6, um prefixo não fragmentável do datagrama original é copiado para cada fragmento. A informação de fragmentação é guardada num cabeçalho de extensão separado. Cada fragmento é iniciado por uma componente não fragmentável seguida de um cabeçalho do fragmento.
Cabeçalho Extra:

Uma das novidades do IPv6, é a possibilidade de utilização de múltiplos cabeçalhos encadeados. Os cabeçalhos de extensão visam atender à necessidade de se ter generalidade e eficiência na nova versão. Para ser geral, mecanismos de fragmentação, autenticação, devem ser suportados, mas devem ser incluídos somente quando necessários.

Cada cabeçalho de extensão deve ter o campo Next Header a fim de indicar o próximo cabeçalho que se segue, num processo semelhante a uma lista encadeada de dados.

Também permite uma maior flexibilidade, porque podem ser sempre adicionados novos cabeçalhos para satisfazer novas especificações. As especificações atuais recomendam a seguinte ordem:

1. IPv6
2. Hop-By-Hop Options Header - informações opcionais que devem ser examinadas em cada nó percorrido ao longo de todo o caminho de entrega do pacote. Até agora, somente uma opção foi criada, a de suporte a datagramas que excedem 64Kb.
3. Routing Header - usado para listar um ou mais nós intermediários pelo qual o pacote tem a obrigação de passar em seu caminho de entrega.
4. Fragment Header - usado para gerenciar os fragmentos de um datagrama quando a fonte precisa enviar pacotes que são maiores do que o tamanho máximo permitido em um caminho. Cada fragmento deve ser múltiplo de 8 octetos, e cada cabeçalho de fragmentação indica se existem outros fragmentos do mesmo dado ou não. A figura abaixo mostra o cabeçalho, onde
5. Authentication Security Payload Header - usado para garantir a identidade da origem do pacote.

Next Header Payload Length Reserved
Security Parameters Index
Sequence Number
Authentication Data
cabeçalho de autenticação

o Next Header: próximo cabeçalho que o segue;
o Payload Length: tamanho do campo Authentication Data em palavras de 32 bits;
o Reserved: reservado para uso futuro
o Security Parameters Index: valor pseudo-aleatório em 32 bits da associação de segurança do datagrama. Valor zero significa que não há associação de segurança.
o Sequence Number: contador contra replays (incrementado a cada pacote enviado, quando completa um ciclo, voltando a valer zero, uma nova chave é criada);
o Authentication Data: armazena o valor de verificação de integridade;

6. Encapsulating Security Payload Header - usado para garantir a confidencialidade e a integridade dos pacotes.

Security Parameters Index
Sequence Number
Payload Data
Padding
Payload Length Next Header
Authentication Data
cabeçalho de encapsulamento

o Security Parameters Index: associação de segurança do datagrama
o Sequence Number: contador contra replays;
o Payload Data: informações de tipo do campo Next Header;
o Padding: identifica o limite dos parâmetros dos algoritmos utilizado. Completa o número de bytes que faltam nos dados;
o Payload Length: tamanho do campo Authentication Data em palavras de 32 bits;
o Next Header: próximo cabeçalho que o segue;
o Authentication Data: contém o valor de verificação de integridade.

7. Destination Options Header - contém informações opcionais que só serão examinadas pelo nó de destino.
8. Upper Layer Header

Os cabeçalhos opcionais só são processados no nó identificado pelo "Endereço de Destino" do cabeçalho IPv6 (com a exceção dos cabeçalhos de opções de salto-a-salto). Além disso, devem ser processados na ordem em que aparecem no pacote, pois o conteúdo e a semântica de cada cabeçalho opcional determinam o prosseguimento ou não ao próximo cabeçalho.

O endereçamento no IPv6 é de 128 bits, e inclui prefixo de rede e sufixo de host. No entanto, não existem classes de endereços, como acontece no IPv4. Assim, a fronteira do prefixo e do sufixo pode ser em qualquer posição do endereço.

Um endereço padrão IPv6 deve ser formado por um campo provider ID, subscribe ID, subnet ID e node ID. Recomenda-se que o último campo tenha pelo menos 48 bits para que possa armazenar o endereço MAC.

Os endereços IPv6 são normalmente escritos como oito grupos de 4 dígitos hexadecimais. Por exemplo, 4AAE:7F99:9CDD:1233:AA34:9BB9:0098:12AA. Se um grupo de vários dígitos seguidos for 0000, pode ser omitido. Por exemplo, 3ffe:6a88:85a3:0000:0000:0000:0000:7344 é o mesmo endereço IPv6 que: 3ffe:6a88:85a3::7344.

Tipos de endereços:

* unicast - cada endereço corresponde a uma interface (dispositivo).
* multicast - cada endereço corresponde a múltiplas interfaces. É enviada uma cópia para cada interface.
* anycast - corresponde a múltiplas interfaces que partilham um prefixo comum. Um datagrama é enviado para um dos dispositivos, por exemplo, o mais próximo.

A autoconfiguração de endereços permitirá uma operação plug-and-play de máquinas na Internet.

Para atender à necessidade de qualidade de serviço, foram utilizados os campos flow label e traffic class
Compatibilidade com o IPv4:



Os endereços IPv6 podem ser compatíveis com IPv4 , podendo o primeiro conter endereços IPv4.

Para tal, os 128 bits do IPv6 ficam assim divididos:

* campo de 80 bits colocado a '0' (zero)
* campo de 16 bits colocado a '0' (zero)
* endereço IPv4 de 32 bits

Endereços IPv6 compatíveis com IPv4: ::

Os endereços IPv6 podem ser mapeados para IPv4 e são concebidos para roteadores que suportem os dois protocolos, permitindo que nós IPv4 façam um "túnel" através de uma estrutura IPv6. Ao contrário dos anteriores, estes endereços são automaticamente construídos pelos roteadores que suportam ambos os protocolos.

Para tal, os 128 bits do IPv6 ficam assim divididos:

* campo de 80 bits colocado a '0' (zero)
* campo de 16 bits colocado a 'F'
* endereço IPv4 de 32 bits

Endereços IPv6 mapeados para IPv4: ::FFFF:



Um problema é que o DNS ainda não é facilmente estendido aos endereços em IPv6, pois as aplicações assumem que os endereços são de 32 bits apenas (IPv4). Para suportar o armazenamento de endereços de IPv6 certas extensões foram criadas.

Surgiu o registro AAAA, cuja função é a mesma do registro A do IPv4: representar em IPv6 o endereço do host nele presente. O endereço de 128 bits é codificado na parte de dados do registro AAAA.

Surgiu também o registro A6, com a mesma função, porém com tamanho de formatação variado.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Portas Lógicas e Algebra de Boole

Portas lógicas são componentes básicos de um circuito digital e a função desta é permitir ou não a passagem de sinais.A análise comportamental de um circuito digital se dá pela álgebra de chaveamento ou álgebra de Boole, concretizada pelo matemático George Boole (1815-1864).
Na lógica condicional ou proposicional associa-se a cada proposição um valor lógico: verdadeiro(1)nível alto ou falso(0)nível baixo. Funções lógicas podem ser:
*AND- uma sentença só pode ser verdadeira se todos os termos forem verdadeiros.
*OR-uma sentença só é verdadeira se pelo menos um dos termos forem verdadeiros.
*NOT-a sentença de entrada é totalmente inversa em sua saída, para mais informações assista o vídeo a seguir:


Exemplos de situações do cotidiano que utilizam essa lógica: a campainha só da o toque se alguém aperta o botão, se existir energia elétrica e se sua afiação interna como o seu dispositivo de som estiverem em correto funcionamento, se acontecer essas seguintes condições (v.v.v.v=v) a campainha vai tocar senão (v.v.f.v=f) ela não toca.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Metrópolis

Este é um dos 1º filmes de ficção cientifica a mencionar robôs, Filme de 1927 feito pelo cineasta fritz lang, vale a pena conferir este filme nostálgico e de um sentido análogo ao trabalho nos tempos de hoje e te dá uma pequena vivência de como era o cinema mudo:




Para baixar clique na imagem

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A Tecnologia em Nosso Contexto

Pegando carona com os pensamentos que sempre obtenho quando assisto ao filme AI de steven spilberg, Filme que passou domingo agora na globo e que foi indicado a oscar, venho aqui publicar alguns destes, Claro que não vivemos ainda a esta situação do filme, mas as maquinas de maneira geral obviamente mudou o nosso comportamento a certas posições.

A maquina ónibus por exemplo que é um veiculo publico e que foi planejado para possibilitar uma locomoção, a muito tempo tirou a opção de uma rápida caminhada como alternativa saudável, claro que você não vai andar de um bairro distante ao outro, ninguém quer mais suar. Outra maquina que deixou de ser uma ferramenta unicamente de comunicação foi o celular e este ganhou tantos atrativos que vai além da sua verdadeira missão, enchendo os bolsos e impulsionando assim modistas a uma condição de corrida e ai daquele que não tenha o ultimo lançamento da nokia ou coisa parecida, não estou reclamando das redes pessoais como o serviço de bluetooth, mas o que é que o celular faz mesmo?

Essa analogia destes meus pensamentos ao filme que estou mim referindo lá em cima pode ser de uma diferença enorme para você leitor mas o que é mais engraçado que essa reflexão eu só tenho quando eu assisto ao filme AI Inteligência Artificial. Também deixa eu dar uma de Dvorak, rsrsrsrs, pelo menos de vez em quando.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O B Ê A BÁ Das Impressoras

É um periférico, cuja função é a de transferir para o papel as informações contidas no computadores, e é classificada de acordo com o mecanismo de impressão que utiliza.

Como este periférico é bem mais lento que o micro, normalmente possui uma memória própria-chamada de buffer-que serve para armazenar os dados vindos do micro, para que este não tenha que esperar a impressão terminar para poder executar uma nova tarefa.

Sua qualidade é medida em DPI ( ou PPP-pontos por polegada) e quanto maior for o DPI de uma impressora, melhor será a sua qualidade. já a velocidade é medida em CPS ( caracteres por segundo) para as do tipo matricial e PPM ( pagina por minuto) para as jato de tinta e laser.


Matricial (agulha e fita de impressão)



Jato de tinta ( cartuchos de tintas)




Impressora a laser ( toner)



Impressora térmica ( papel termo)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mais Um Para O Clube da Erva Danada


SÃO PAULO - Sean Parker, que apresentou o Napster junto com Shawn Fanning, em 1999, doou 100 mil dólares a uma campanha a favor da discriminação da maconha nos Estados Unidos.

Além dele, Dustin Moskovitz, que trabalhou com Mark Zuckerberg na fundação do Facebook, também doou 70 mil dólares à causa. As doações de Parker e Moskovitz foram reveladas pela prestação de contas oficial da campanha.
Parker também ajudou a atrair investidores para o Facebook em seus primórdios. Ambos não trabalham mais no site. Moskovitz ainda possui 6% das ações da empresa.

No mês que vem, moradores do Estado da Califórnia deverão decidir, por meio de um plebiscito, se apóiam ou não a legalização e comercialização da maconha.

Apesar do financiamento dos cofundadores do Facebook, a criação de páginas vinculada ao grupo Just Say Now – coordenador da campanha – não é permitido na rede de relacionamentos.



sábado, 9 de outubro de 2010

Salve a Sua Midia !



Depois de muito procurar em bagunçadas gavetas, você acha aquela mídia perdida há séculos. Fim do problema? Não! O DVD está todo riscado e seu drive não consegue ler os dados. Se você já passou por isso, anime-se, há solução. E ela está em cima da pia do banheiro.

Não é lenda. Testei eu mesmo e funciona: polir uma mídia riscada com pasta de dente realmente dá uma sobrevida a um DVD velhão. Isso acontece porque as substâncias abrasivas do creme dental removem parte de uma película plástica que protege a mídia e assim pode facilitar a leitura dos dados.

Para fazer essa gambiarra, é necessário de um pouco de pasta de dente branca (tipo Colgate ou Sorriso), um pano fino que não solte fiapos e MUITA LEVEZA nos seus gestos. O polimento da mídia NÃO deve ser circular. Não use força e movimente a mão sempre do centro para a borda do disco. Depois disso, lave a mídia com água, enxugue sem esfregar, e deixe secar longe do sol.

Os resultados variam muito dependendo do tamanho dos estragos no DVD. Geralmente, discos que sofreram acidentes (como serem pisoteados) não conseguem sobreviver. Mas geralmente, dá certo. O importante é tomar cuidado triplicado com a mídia depois do polimento, uma vez que sua película protetora é removida. E novos riscos podem causar danos irreversíveis.

Na minha experiência, um DVD riscado não me deixava terminar de copiar um arquivo grande. Depois do polimento, ele funcionou. Com o Eric Costa, colaborador da INFO, que escreveu sobre esse mesmo tema na edição 289, um disco com problemas de leitura em onze arquivos teve oito arquivos recuperados após a gambiarra.



Se não deu certo tente com a banana, rsrsrsrs.



Noticia extraida da info digital