Sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007 - 17h25
SÃO PAULO - A Universidade do Sudoeste da California (USC) anunciou um novo modelo de retinas com chip que se comunica com câmeras sem fio.
O experimento consiste no implante de um pequeno chip na retina de pessoas com variados graus de deficiência visual. O chip é capaz de receber sinais de luz de câmeras sem fio e convertê-los em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro humano.
Uma pesquisa preliminar foi realizada com alguns pacientes cegos que relataram perceber diferentes noções de movimentos e luzes com a tecnologia. Para enxergar, o usuário deve colocar um óculos. Na estrutura do óculos está embutida uma câmera de vídeo wireless.
A câmera capta a luz e os reflexos do meio externo e envia as informações para o chip instalado na retina do paciente. A universidade afirma que uma senhora idosa que testou a tecnologia afirmou ter registrado melhora visual. A senhora pode assistir a um jogo de futebol em que seu neto participava e enxergar o movimento dos atletas.
O teste realizado com a avó, no entanto, ocorreu com um chip antigo que usava um conjunto de 16 eletrodos. Agora, os pesquisadores querem testar um novo chip, este com capacidade de processar dados quatro vezes maior.
A pesquisa abre espaço para dar visão a diversos tipos de cegos, especialmente àqueles que tem sua deficiência visual causada por doenças que degeneram a retina.
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