Jobs diz:
O Flash foi criado durante a era do PC — para PCs e mice. O Flash é um negócio de sucesso para a Adobe, e nós podemos entender porque eles querem levá-lo para além dos PCs. Mas a era móvel se trata de dispositivos de baixo consumo de energia, interfaces de toque e padrões abertos da web — todas as áreas onde o Flash deixa a desejar.
A avalanche de meios de comunicação que oferecem seu conteúdo para os dispositivos móveis da Apple demonstra que o Flash não é mais necessário para assistir vídeo ou consumir qualquer tipo de conteúdo web. E os 200.000 apps da App Store da Apple prova que o Flash não é necessário para dezenas de milhares de desenvolvedores para criar aplicativos com riqueza gráfica, incluindo jogos.
Novos padrões abertos criados na era móvel, como o HTML5, vão vencer em dispositivos móveis (e nos PCs também). Talvez a Adobe deveria focar mais em criar ferramentas HTML5 para o futuro, e menos em criticar a Apple por deixar o passado para trás.
Adobe:
Além do post sobre o seu site, a Adobe também colocou anúncios display (criado em Flash, obviamente) no Engadget, no The New York Times, entre outros veículos de imprensa.
Até um anúncio de página inteira no The Washington Post. O objetivo é definir a sua posição e o que os consumidores devem saber sobre o embróglio envolvendo ela, Adobe, e a companhia de Jobs.
Enquanto a Apple simplesmente coloca um link para a sua carta no próprio site, "Reflexões sobre Flash", a Adobe vai bem mais longe para dar o seu lado da história.
“Nós Amamos a Apple, Nós Amamos Escolha, Nós Amamos HTML5”, estes são os slogans da nova campanha publicitária que você pode encontrar tanto no site da Adobe como em vários lugares da internet.Fundadores da Adobe se pronunciam
A exemplo de Jobs, Chuck Geschke e John Warnock, fundadores do Adobe, também produziram sua "cartinha", intitulada "Nossos pensamentos em mercados abertos", com direito à imagem dos velhinhos abraçados.
No texto, eles falam em abertura à inovação, liberdade de escolha na web, sobre acreditar em mercados abertos, segundo eles, do interesse dos desenvolvedores e dos consumidores. E por aí vai.
A Adobe também criou um site, não estranhamente em Flash, a fim de contar a sua verdade sobre o programa, destacando números que mostram o impressionante alcance do Flash em toda a internet.
E, claro, bateram forte na Apple por, segundo ela, ser contrária à liberdade de mercado e minar o futuro da web. Será? E segue a briga...
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