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terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Ferramenta Gratuita Br Office
O programa procura substituir programas como o Word, Excel e PowerPoint, para isso, possui um visual que, se não é idêntico aos originais, pelo menos não impõe muitas dificuldades para quem está acostumado aos programas da Microsoft. As funções mais utilizadas estão presentes e a organização dos menus e suas nomenclaturas são semelhantes.
A principal vantagem do programa é estar disponível para todos os três principais sistemas operacionais, inclusive o Linux - que não possui uma versão do Office - e Mac OS X - que só possui o Office em inglês. Seu formato padrão de arquivos é o ODF, formato aberto aceito pelos principais programas de código-aberto e até pelo Office (com o uso de um plugin). Da mesma maneira é possível abrir documentos criados nos aplicativos Office.
Ainda fica a cargo do usuário final salvar o projeto como ODF ou no formato da microsoft para ler em todas as versões do office da microsoft, logo abaixo o link da revista manual em formato pdf e o link de download do programa:
Baixe o tutorial:
Arquivo em *.pdf
Baixe o programa:
Br Office 3.2.1
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Vinil, O Ápice Do Som Analógico
Voltando a falar do som Analógico que é o som mais original que se tem, venho editar aqui nesse meu humilde blog, ele que é a representação de uma era que músicos possuíam um verdadeiro feeling em suas criações artisticas e estes mesmos não tinham tanto recurso tecnológicos para se guiar (era somente dom e mais nada) venho a intensificar sobre o meu amigo VINIL.
O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda Long Play (LP) é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical, que usava um material plástico chamado vinil.[1]
Trata-se um disco de material plástico (normalmente cloreto de polivinila, ou PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um toca-discos. O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).[2]
O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção (conhecidas, vulgarmente, como capa de dentro e de fora). A poeira é um dos piores inimigos do vinil, pois funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco como a agulha.
Vamos ver agora esse vídeo que mostra a criação do vinil, desde do acetato até o pvc, uma tecnologia fácil e barata e que causa muito prazer aos admiradores da música, pois tudo é captado por uma frequência e essa é passada para um tipo de agulha que tem o papel de registrar mínimos detalhes verídicos sondados na gravação.
A volta do Vinil
Quem acha que vinil é coisa de sebo, pai ou dj precisa dar uma volta no shopping. Entre as prateleiras de cds, dvds, livros e revistas, toda megalivraria que se preza já tem (ou voltou a ter) uma seção de lps. Ali não estão clássicos do samba-rock ou trilha de novela. Só discos novos e importados, geralmente na faixa de R$ 100 – isso sem falar nos boxes especiais.
Acompanhando uma tendência internacional puxada por relançamentos de jazz e de rock, a Livraria Cultura foi a primeira rede brasileira a se arriscar no nicho, em 2006. “A aceitação foi tão boa que pulamos de 10 para 1 000 títulos”, conta Paulo Herz, diretor comercial da rede. “É só 1% do nosso faturamento de música. Mas quem compra nos interessa, é um cara antenado em coisas novas... Engraçado chamar vinil de ‘novo’, né?”
Pois é, esse novo lp é diferente daquele Sassaricando - Internacional que mofa no fundo da estante. Feito de material melhor, é mais escuro e mais pesado (180 gramas) do que o modelo popularizado no Brasil (125 gramas), o que garante maior durabilidade e um som melhor. Além disso, o preço salgado é compensado, em parte, pelos encartes luxuosos.
Mas por que o vinil e por que agora? Só pra reforçar, em condições ideais, o som é mesmo melhor – tons graves são de 20 a 30% mais graves, por exemplo. Caçadores de tendência, porém, apostam em razões menos técnicas. Para Josh Bizar, da loja virtual de lps e som musicdirect, “as pessoas ainda querem se conectar com o artista, e o lado gráfico e lúdico do vinil faz isso de uma maneira que arquivos deletáveis nunca farão”.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Gravação Analógica E Digital
Neste artigo, vamos entender como funcionam as gravações digitais e analógicas.
Thomas Edison criou o primeiro dispositivo para gravar e reproduzir som, em 1877. Ele utilizou um mecanismo muito simples para armazenar mecanicamente uma onda analógica. No fonógrafo original de Edison, o diafragma controla diretamente a agulha que está em contato com os sulcos de uma superfície cilíndrica com uma fina camada de estanho.
Você falava dentro do dispositivo de Edison ao mesmo tempo em que rodava o cilindro. A agulha então "gravava" o que você dizia no estanho. O diafragma vibrava e, assim, a agulha vibrava junto. Estas vibrações eram impressas na fina camada de estanho. Para reproduzir o som, a agulha movia-se sobre os sulcos impressos durante a gravação. Essas impressões faziam a agulha vibrar e assim o diafragma também vibrava e reproduzia o som.
Este sistema foi aperfeiçoado por Emil Berliner, em 1887, para produzir o gramofone, que também era um dispostivo mecânico que usava uma agulha e um diafragma. O grande avanço do gramofone foi a utilização de discos planos com sulcos em espiral. Isso facilitou a produção em massa de discos. O gramofone moderno funciona da mesma maneira, mas os sinais lidos pela agulha são amplificados eletronicamente, ao invés de vibrar um diafragama mecânico.
Como funciona a agulha do fonógrafo de Edison? Por que a agulha arranha o cilindro? Trata-se de uma onda analógica que representa as vibrações criadas por sua voz. A seguir, você pode ver um gráfico que mostra uma onda analógica criada ao se falar a palavra "hello":
Esta forma de onda foi gravada eletronicamente, em vez de ter sido utilizado um cilindro de estanho. Entretanto, o princípio é o mesmo. O que esse gráfico mostra é a posição do diafragma do microfone (eixo Y) no tempo (eixo X). As vibrações são muito rápidas. O diafragma vibra cerca de mil vezes por segundo. Este é o tipo de onda gravada no cilindro do fonograma. Perceba que a forma de onda da palavra "hello" é bastante complexa. Um som puro é simplesmente uma senóide vibrando em uma certa freqüência como, por exemplo, esta onda de 500 hertz (500 hertz = 500 oscilações por segundo):
Como você pode ver, o armazenamento e reprodução de uma onda analógica é um processo muito simples. A gravação em um cilindro de estanho também é uma maneira bastante simples de fazer isso. O problema é que esse procedimento não gera uma reprodução muito fiel. Quando você usa o fonógrafo, o som fica cheio de ruídos e o sinal fica distorcido. Se você usar um disco com muita frequência, ele vai acabar se desgastando. O atrito da agulha com a superfície alarga os sulcos do disco e, com o tempo, ele não será capaz de reproduzir o som.
Em um CD (e qualquer outra tecnologia de gravação digital), o objetivo é realizar uma gravação de alta fidelidade (o sinal original e o sinal reproduzido devem ser muito semelhantes) e reprodução perfeita (a gravação soa da mesma maneira toda vez que é executada, não importa quantas vezes seja executada).
Para atingir estes dois objetivos, a gravação digital converte a onda analógica em uma série de números e grava estes números em vez da onda. Esta conversão é feita por um dispositivo chamado conversor analógico-digital (ADC). Para reproduzir a música, a série de números é convertida novamente para a onda analógica por um conversor digital-analógico. Esta onda é amplificada e enviada para os alto-falantes que produzem o som.
A onda analógica criada pelo conversor será sempre igual, desde que os números não estejam corrompidos. Ela também será muito semelhante à onda analógica original se a conversão for feita de maneira adequada.
Você pode compreender melhor a alta fidelidade dos CDs se entender o processo de conversão analógico-digital. Vamos supor que você tenha uma onda sonora e queira gravá-la utilizando um conversor. Aqui está um exemplo de onda (considere que cada traço no eixo horizontal representa um milésimo de segundo):
Quando você converte a onda, você pode controlar duas variáveis.
- A taxa de amostragem (sampling rate) - controla a quantidade de amostras por segundo.
- A quantização (sampling precision) - controla a quantidade de gradações diferentes (níveis de quantização) de um som.
Na figura a seguir, vamos supor que a taxa de amostragem é de mil samples por segundo e a quantizaçao é 10.
Os retângulos verdes representam o som. A cada milésimo de segundo, o conversor olha para a onda e escolhe o número mais próximo entre 0 e 9. O número escolhido é exibido abaixo da figura. Estes números são a representação digital da onda original. Quando o conversor digital-analógico recria a onda a partir destes números, a figura seguinte exibe uma linha azul.
Você pode perceber que a linha azul perdeu alguns detalhes em relação à linha vermelha, significando que a fidelidade da onda reproduzida não é muito boa. Isso é conhecido como erro de conversão ou erro digital. Você pode reduzir o erro digital aumentando a taxa de amostragem e a quantização. Na figura seguinte, tanto a taxa como a quantização foram multiplicados por 2 (20 gradações com uma taxa de 2 mil samples por segundo).
Na figura seguinte, a taxa e a quantização foram dobrados novamente (40 gradações e 4 mil samples por segundo).
Você pode perceber que, ao aumentar a taxa de amostragem e a quantização, a fidelidade (similaridade entre a onda original e a informação gerada pelo conversor digital-analógico) aumenta. No caso do CD, a fidelidade é um fator importante, por isso, a taxa de amostragem é de 44.100 samples por segundo e o número de gradações é de 65.536. Com estas taxas, a informação gerada pelo conversor é tão parecida com a onda original que o som se torna "perfeito" para a maioria dos ouvidos humanos.
As taxas de amostragem e quantização de um CD geram uma grande quantidade de dados. Em um CD, os números digitais produzidos pelo conversor analógico-digital são armazenados como bytes. Dois bytes representam 65.536 gradações. Existem dois canais gravados (um para cada alto-falante de um sistema estéreo). Já que um CD pode armazenar 74 minutos de música, a quantidade de informação digital que um CD pode armazenar é:Isso é muita informação. Armazenar tantos bytes em um pedaço barato de plástico que sobrevive aos abusos das pessoas não é uma tarefa fácil. É importante lembrar que a tecnologia já é antiga! Os CDs apareceram em 1980. Para conhecer a história completa, leia o artigo Como funcionam os CDs
domingo, 12 de dezembro de 2010
Como funciona o MSN
Não só o MSN – ou sua nova versão, o Windows Live Messenger – mas qualquer programa de mensagem instantânea como o Yahoo! Messenger, ICQ e similares) funcionam como uma sala de bate-papo privativa, conectando dois ou mais micros. Quem gerencia essas salas, passando as mensagens de uma pessoa para a outra, é um servidor, disponibilizado pelo fabricante do programa que você estiver usando – no caso do MSN, a Microsoft.
- Quando você digita seu endereço eletrônico e sua senha, essas informações são enviadas para um servidor de notificação que armazena seus dados pessoais, inclusive sua lista de amigos e sua foto. Há vários desses servidores (questões de performance) e seus dados ficam espelhados em alguns deles. Quando você se loga, um deles se conecta ao seu micro.
- Cada programa de mensagens instantâneas tem uma linguagem (protocolo) própria para conversar com os servidores. Por isso, quem usa MSN não pode se comunicar com quem usa o ICQ, por exemplo. Hoje, já existem softwares multiprotocolo, como o Meebo (meebo.com), o Trillian (ceruleanstudios.com) e o Gaim (gaim.sourceforge.net), que exibem suas listas de amigos de diferentes redes (protocolos) numa mesma tela.
- Já conectado, você clica no nome de um amigo. O servidor de notificação localiza o computador onde está seu colega e estabelece o contato, usando um outro servidor, o switchboard, para mediar a conversa. Se você conversar com três pessoas, três diferentes switchboards serão usados.
- Mensagens, emoticons e arquivos que você manda para seu amigo passam pelo switchboard, mas não ficam armazenados nele. Mas, se você quiser, dá para arquivar as conversas no seu micro. A memória do switchboard teria que ser gigantesca para armazenar todos os bate-papos diários.
- Fim de papo: você se despede e fecha a janelinha de conversa, o que o desconecta do switchboard. Mas você continua conectado ao servidor de notificação (para permitir que outros o encontrem). Quando você fecha o programa, é cortado o cordão umbilical que o conectava ao servidor. Neste mesmo momento, o servidor procura todas as pessoas conectadas da sua lista e avisa que você se desconectou.