quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Vinil, O Ápice Do Som Analógico


Voltando a falar do som Analógico que é o som mais original que se tem, venho editar aqui nesse meu humilde blog, ele que é a representação de uma era que músicos possuíam um verdadeiro feeling em suas criações artisticas e estes mesmos não tinham tanto recurso tecnológicos para se guiar (era somente dom e mais nada) venho a intensificar sobre o meu amigo VINIL.

O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda Long Play (LP) é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical, que usava um material plástico chamado vinil.[1]

Trata-se um disco de material plástico (normalmente cloreto de polivinila, ou PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um toca-discos. O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).[2]

O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção (conhecidas, vulgarmente, como capa de dentro e de fora). A poeira é um dos piores inimigos do vinil, pois funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco como a agulha.

Vamos ver agora esse vídeo que mostra a criação do vinil, desde do acetato até o pvc, uma tecnologia fácil e barata e que causa muito prazer aos admiradores da música, pois tudo é captado por uma frequência e essa é passada para um tipo de agulha que tem o papel de registrar mínimos detalhes verídicos sondados na gravação.




A volta do Vinil


Quem acha que vinil é coisa de sebo, pai ou dj precisa dar uma volta no shopping. Entre as prateleiras de cds, dvds, livros e revistas, toda megalivraria que se preza já tem (ou voltou a ter) uma seção de lps. Ali não estão clássicos do samba-rock ou trilha de novela. Só discos novos e importados, geralmente na faixa de R$ 100 – isso sem falar nos boxes especiais.

Acompanhando uma tendência internacional puxada por relançamentos de jazz e de rock, a Livraria Cultura foi a primeira rede brasileira a se arriscar no nicho, em 2006. “A aceitação foi tão boa que pulamos de 10 para 1 000 títulos”, conta Paulo Herz, diretor comercial da rede. “É só 1% do nosso faturamento de música. Mas quem compra nos interessa, é um cara antenado em coisas novas... Engraçado chamar vinil de ‘novo’, ?”

Pois é, esse novo lp é diferente daquele Sassaricando - Internacional que mofa no fundo da estante. Feito de material melhor, é mais escuro e mais pesado (180 gramas) do que o modelo popularizado no Brasil (125 gramas), o que garante maior durabilidade e um som melhor. Além disso, o preço salgado é compensado, em parte, pelos encartes luxuosos.

Mas por que o vinil e por que agora? Só pra reforçar, em condições ideais, o som é mesmo melhor – tons graves são de 20 a 30% mais graves, por exemplo. Caçadores de tendência, porém, apostam em razões menos técnicas. Para Josh Bizar, da loja virtual de lps e som musicdirect, “as pessoas ainda querem se conectar com o artista, e o lado gráfico e lúdico do vinil faz isso de uma maneira que arquivos deletáveis nunca farão”.

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