sábado, 2 de julho de 2011

A Origem Do Lulzsec

O Lulzsec pode se dizer que foi o grupo hacker mais temido da historia da Internet, sua fama se deu após várias invasões feitas pelo grupo ao Governo dos Estados Unidos, a empresas de entretenimento como a nitendo e a Bethesda e pelo seu roubo de mais de 60 mil senhas em todo o mundo, conheça agora um pouco da historia desse que foi um dos maiores grupos terroristas da net:


O que se sabe do LulzSec é o que chega dos inimigos do grupo. Alguns indivíduos que se consideram “ninjas de internet” criaram o blog LulzSec Exposed neste sábado (18) para publicar informações de membros do grupo. Segundo eles, os principais membros do LulzSec seriam Sabu (fundador), Topiary, Kayla, Nakomis, Tflow, Joepie91, Avunit e BarrettBrown.

Membros do LulzSec estariam envolvidos em ataques a um hacker conhecido como Jester, que atuava contra o Wikileaks. Na época, um impostor criou uma conta em nome de Jester. Nekomis e Topiary seriam os envolvidos nesse episódio.

O LulzSec teria se desprendido do Anonymous após a invasão à empresa de segurança HBGary Federal. O objetivo, segundo o blog LulzSec Exposed, seria conseguir ficar com o crédito pelos ataques, sem enfurecer outras pessoas que estariam ligadas ao “Anonymous” devido aos ataques sem motivo político aparente – como as outras ações do Anonymous tinham sido.

O LulzSec Exposed ainda afirma que “a garota de 16 anos” supostamente envolvida no ataque à HBGary é um homem que se identifica na internet há anos como uma menina de 16 anos. Esse indivíduo usa o nick de “Kayla” e seria canadense.

O blog ainda compartilhou vários “dox” de supostos membros. “Dox”, no jargão usado por esses grupos do “submundo” da internet, significa “documentos” ou “informações pessoais”. Alguns dos dox acompanham mesmo as fotos dos integrantes Sabu, Topiary, joepie91 e Nekomis. O LulzSec tem negado as informações do blog, mas Sabu e Topiary já foram mencionados na conta oficial do Twitter do LulzSec.

O blog agradece muitas pessoas que teriam cedido informações, entre elas o próprio Jester, alvo do episódio que teria ocorrido com dois membros do LulzSec.

Diferentemente do Anonymous, o LulzSec é um grupo fechado de indivíduos, com funções delimitadas. Um grupo de mesmo nome foi aberto no Brasil, após contatos com membros do grupo principal. Entre os alvos do grupo estaria sites do governo. O grupo queria 1 mil seguidores até este domingo (19) para realizar um ataque, no entanto, a meta não foi atingida.

Dinheiro e fama
Acusações e informações postadas pelo LulzSec Exposed apontam que dinheiro e fama são motivadores do LulzSec. A busca por fama pode ser vista nos ataques a sites conhecidos, na forma que o LulzSec comemorava o número de seguidores no Twitter e nos “desafios” que o grupo faz, como “se conseguirmos 1500 pessoas no canal de bate papo, vamos realizar um ataque”.

O grupo aceita doações por Bitcoin, uma moeda virtual que funciona sem uma entidade central de gerenciamento. O grupo chegou a ter 400 BTCs, o equivalente a US$ 7 mil, em sua conta principal do Bitcoin – não se sabe quanto dinheiro possa ter ido para contas “alternativas”. Eventualmente, esse dinheiro foi usado, e parou numa das contas mais “ricas” do Bitcoin – um sinal de que pode ser um dono de uma rede zumbi ou outro prestador de serviços que o grupo tenha “contratado”. O próprio fato de o grupo ter decidido criar seu próprio rótulo para ficar com o crédito de ataques é um sinal da busca por fama.

O blog LulzSec Exposed afirmou que estaria compartilhando informações com o FBI, e quer ver o grupo “atrás das grades”. No entanto, é difícil saber até que ponto as informações publicadas são verdadeiras – já que o submundo da internet usa desinformação até mesmo para tirar crédito da própria desinformação. Em outras palavras, o importante é ter a sua mentira publicada, mesmo que ela seja apenas uma variação de outra mentira. Quem consegue emplacar a informação falsa é que merece os “lulz”.

*Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança digital”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

Um comentário:

  1. Eu não tenho nada a ver com essas coisas de tecnologia e tal, mas confesso que admiro os hackers..rs

    Olha, lá no blog tem sorteio de par de convite pro forró da ABPA!!! Não vai perder!

    www.mastigandoemsalvador.blogspot.com

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