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sábado, 23 de novembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
8 Horas De Trabalho, O Por Que?
Com histórias de sucessos de pessoas que trabalham quatro horas por semana e outras de gente que trabalha 16 por dia, fica difícil saber se existe um tempo ideal. Então, em vez de seguir os meus instintos, que geralmente falham, eu decidi pesquisar sobre as horas de trabalho e como otimizá-las em prol da sua felicidade e sucesso.
Em primeiro lugar, por que trabalhamos 8 horas diárias?
Vamos começar com o que nós temos agora. As típicas oito horas de trabalho. Mas como nós inventamos isso? A resposta está escondida na história da Revolução Industrial. No final do século 18, quando as empresas começaram a maximizar seus lucros, as fábricas funcionavam sem parar, em regime 24/7. Para tornar as coisas mais eficientes, as pessoas tinham que trabalhar mais. A norma era que as pessoas trabalhassem entre 10 e 16 horas.Essas horas laborais incrivelmente longas estavam insustentáveis até que um homem corajoso chamado Robert Owen começou uma campanha para que essas pessoas não trabalhassem mais que 8 horas por dia. Seu slogan era "oito horas de trabalho, oito horas de lazer, oito horas de descanso." Não demorou muito para que a Ford implementasse, de fato, as oito horas diárias e mudasse os padrões.
Uma das primeiras empresas a implementar foi a Ford Motor Company, em 1914, que não apenas rompeu com os padrões implementando as oito horas, mas também dobrando os salários dos empresários. Para a surpresa de muitas indústrias, isso resultou na mesma produtividade desses trabalhadores, mas em menos horas, aumentando a margem de lucro da Ford no período de dois anos. Isso incentivou outras companhias a adotarem um padrão de oito horas para os seus empregados.
Então, aqui está a razão pela qual nós trabalhamos 8 horas por dia. Não é científica ou pensada. É simplesmente uma norma secular para tornar as fábricas mais eficientes.
Medir energia, não tempo
A quantidade de horas que nós trabalhamos todos os dias é pouco importante na economia criativa de hoje.O foco correto está na sua energia, de acordo com o famoso autor Tony Schwartz: "administre sua energia, não seu tempo", diz ele.
Schwartz explica que, como humanos, nós temos quatro tipos de energia para administrar todos os dias:
1. Sua energia física - Quão saudável você está?
2. Sua energia emocional - Você está feliz?
3. Sua energia mental - Você está conseguindo se concentrar?
4. Sua energia espiritual - Por que você está fazendo tudo isso? Qual o propósito?
Uma das coisas que nós esquecemos é que, como humanos, nós somos diferentes das máquinas. Na essência, isso significa que as máquinas funcionam de forma linear e humanos se movem em ciclos.
Para ter um dia produtivo, que respeite nossa natureza humana, a primeira coisa a se fazer é focar nos ritmos ultradianos. O entendimento básico é que a mente humana pode se concentrar em qualquer tarefa por 90 a 120 minutos. Após isso, é necessário um intervalo de 20 a 30 minutos para nós nos renovarmos e atingirmos uma boa performance para a próxima atividade.
Então, em vez de pensar "o que eu posso fazer em oito horas no dia", eu comecei a pensar sobre o que eu posso fazer em uma sessão de 90 minutos. Agora que sabemos que precisamos dividir tudo em intervalos de 90 minutos, é hora de quebrar esses 90 minutos em novas sessões.
O centro de um dia produtivo no trabalho: foco
O ponto crucial para entender como o trabalho flui está em como nós podemos nos concentrar. Em um ótimo projeto de pesquisa, Justin Gardner descobriu que para se concentrar de verdade o nosso cérebro utiliza um processo de 2 passos:1 - Aumento da sensibilidade - Significa que você pode ver uma cena e pegar as informações apresentadas. Então, você foca naquilo que precisa da sua atenção. "Como uma foto embaçada que lentamente vai se focando", descreve Lifehacker.
2 - Seleção eficiente - Isto é o "zoom" de quando estamos realizando uma tarefa. Isso nos permite entrar no que Mihály Csíkszentmihályi chama de estado de fluidez. Agora nosso trabalho começa de verdade.
A figura a seguir descreve melhor:

Na figura A, como nosso cérebro se apresentou com apenas uma tarefa, nós podemos separar as distrações (azul) do que é realmente importante (amarelo). Na figura B, como nós apresentamos várias tarefas ao mesmo tempo, nosso cérebro está se distraindo com mais facilidade e combina as tarefas atuais com as distrações.
A conclusão que Gardner sugere dos seus estudos é que nós tenhamos ambos:
- Pare de fazer várias tarefas para evitar se distrair no seu ambiente de trabalho
- Elimine as distrações mesmo quando você só tiver apenas uma tarefa para cumprir
Parece muito óbvio, não é? Ainda assim, é mais fácil dito do que feito. A boa notícia é que ao final você pode transformar sua estrutura cerebral de aprendizado para foco.
Quatro dicas para melhorar seu dia de trabalho
- Aumente a relevância das tarefasMuitos de nós ainda se esforçam para encontrar foco, especialmente se ninguém estabeleceu um deadline. Substituir seu sistema de atenção e criar seu próprio deadline, junto a uma recompensa, mostrou ser uma das melhores maneiras de melhorar o desempenho para completar as tarefas de acordo com o pesquisador Keikuke Fukuda.
- Divida o seu dia em períodos de 90 minutos
Aqui está algo que eu comecei a fazer. Em vez de olhar para 8, 6 ou 10 horas de trabalho, divida o dia e perceba que você tem 4,5 ou tantos períodos de 90 minutos. Dessa forma, você terá quatro tarefas que pode fazer todos os dias com mais facilidade.
- Planeje seu descanso para que você possa de fato descansar
“A pessoa que está mais em forma não é aquela que corre a maior distância, mas a que otimizou seu tempo de descanso", disse Tony Schwartz. Muitas vezes, nós estamos tão ocupados planejando o nosso trabalho, que esquecemos 'como' descansar", afirma. Planeje de antemão o que vai fazer no seu descanso. Aqui algumas ideias: dormir, ler, meditar, lanchar.
- Zero notificações
Uma das melhores ideias que eu já tive foi seguir o conselho de Joel sobre Zero Notificações. Não ter nenhum contador no meu celular ou no computador mudando de 0 para 1 e sempre tirando minha atenção foi uma grande ajuda. Se você ainda não tentou isso, tente fugir de qualquer elemento digital que pode alertar.
Pessoalmente, minha vida mudou completamente desde que implementei essas ideias. E eu não poderia estar mais feliz. Eu ganhei os dois: produzo mais e estou mais satisfeito, ao mesmo tempo
domingo, 21 de julho de 2013
Linguagem De Programação Clipper 5.2
Clipper (ou CA-Clipper) é um compilador 16 bits da linguagem xBase para o ambiente DOS. Foi criada em 1984 com o propósito de ser um compilador para o Ashton-Tate dBase, um gerenciador de banco de dados muito popular em sua época.
Trata-se de uma derivação da Clipper Summer, e após ser adquirida pela Computer Associates chegou á versão 5.3B, implementada por uma inteface gráfica compatível com o MS-Windows 3.11 e por um subconjunto de suporte para as linguagens C e Assembly, o que tornou possível um protótipo de Orientação a objetos.
Quando a Computer Associates parou de oferecer suporte a essa linguagem, ela era destinada ao desenvolvimento de aplicações para as plataformas MS-DOS e oferecia bibliotecas para suporte de rede.
Por utilizar-se de um padrão de linguagem originalmente desenvolvido pela Ashton Tate e existente desde os sistemas operacionais CP/M, possui uma sintaxe bem distinta das linguagens mais atuais. Em sua época, era considerada uma linguagem intuitiva e elegante, utilizando-se de pequenos verbos e abreviações, símbolos e estruturação.
Seus compiladores geravam executáveis que em 2008 seriam considerados minúsculos, extremamente rápidos e, para a maioria dos usuários, com uma interface pouco amigavél. Novamente, em sua época, era uma das mais versáteis e possibilitava a criação de sistemas totalmente integrados com imagens, sons e vídeo, e já se utilizava dos conceitos de hyperlink (via padrão RTF), ajuda de contexto e instanciamento de objetos (ainda que primitivos, via Code Blocks), coisa que, exceto pela linguagem C, só foi alcançada anos mais tarde pela concorrência.
Outra característica importante foi a inclusão da tecnologia Rushmore, hoje pertencente a Microsoft, de indexação para suas tabelas de dados, tornando-a uma das linguagens de melhor desempenho nessa área.
Mas sistemas originais criados com essa linguagem requerem ajustes constantes para se tornarem utilizáveis em sistemas operacionais mais modernos. E como não há mais suporte oficial para ela, grupos de usuários e desenvolvedores resolvem os problemas que vão surgindo com a constante evolução da informática por si mesmos, mediante bibliotecas OpenSource, patches, portings e outras criativas soluções.
Mais algumas características da linguagem:
- Pré-processador de código-fonte;
- Compiladores de alta-performance;
- Depurador interativo;
- IDE gráfica (opcional, requerendo o MS-Windows® instalado);
- Suporte a modos gráficos de vídeo VGA (com os drivers adequados);
- Suporte a mouse (com o driver do fabricante) integrado á bibliotecas de entradas de dados;
- Geração de executáveis que utilizavam os modos protegido ou real de memória (escolhendo-se um dos compiladores específicos para essas características);
- Geração de módulos de Overlay (grosso modo, equivalentes às bibliotecas de vínculo dinâmico), diminuindo o tamanho dos executáveis e seu uso de memória;
- Dois objetos reais para MS-DOS, (TBrowse e Get) para desenvolvimento de telas com massas de dados e de entradas de dados respectivamente;
- Teclas de aceleração (o equivalente às teclas de atalho);
A versão 5.03 sofreu uma atualização radical, tendo sido desenvolvido com o uso da linguagem C da Microsoft e, com isso, tornando possível a utilização de processadores aritméticos, se estivessem presentes no computador. Com isso, aplicações eram executadas com até 30% á mais de desempenho, sem qualquer alteração no código-fonte.
História
Conta a lenda que dois amigos estavam almoçando num restaurante de frutos do mar chamado Nantucket Lighthouse, discutindo como era frustrante o fato da Ashton-Tate se recusar a criar um compilador para o seu principal produto. A baixa velocidade de processamento do dBase quando comparado às aplicações compiladas era gritante. Começaram então a discutir a idéia de criar um compilador e fundar uma empresa para comercializá-lo. O nome Clipper veio de um quadro na parede do restaurante que mostrava um destes rápidos e elegantes navios mercantes. O nome da empresa foi uma escolha emprestado do nome do restaurante.Quando de sua criação, o Nantucket Clipper se propunha basicamente a ser o melhor compilador para dBase que existia. Na caixa da versão Summer '87 vinha os dizeres "dBase III ® Compiler". As versões foram:
Nantucket Corporation; com nome de estações do ano, vendidas como "dBase compilers"
- Nantucket Clipper Winter '84 - released May 25 1985
- Nantucket Clipper Summer '85 - released 1985
- Nantucket Clipper Winter '85 - released January 291986
- Nantucket Clipper Autumn '86 - released October 31 1986
- Nantucket Clipper Summer '87 - released December 21 1987
- Nantucket Clipper 5.00 - released 1990
- Nantucket Clipper 5.01 - released April 15 1991
- Nantucket Clipper 5.01 Rev.129 - released March 31 1992
- CA-Clipper 5.01a -
- CA-Clipper 5.20 - released February 15 1993
- CA-Clipper 5.2a - released March 15 1993
- CA-Clipper 5.2b - released June 25 1993
- CA-Clipper 5.2c - released August 6 1993
- CA-Clipper 5.2d - released March 25 1994
- CA-Clipper 5.2e - released February 7 1995
- CA-Clipper 5.30 - released June 26 1995
- CA-Clipper 5.3a - released May 20 1996
- CA-Clipper 5.3b - released May 20 1997
Antes de a Computer Associates comprar a Nantucket, o escritório alemão da Nantucket havia começado um projeto de maneira informal conhecido como "ASPEN", embora internamente fosse chamado simplesmente de Clipper for Windows. O projeto representava uma ruptura com as versões anteriores do Clipper na medida em que introduzia o conceito de orientação ao objeto (OO) e suporte ao ambiente gráfico da Microsoft sem se preocupar com retro-compatibilidade. Dentre os novos recursos, estava um desempenho comparável à do C++ com uma linguagem muito mais acessível e que possuía uma enorme base de potenciais programadores advindos do dBase, Clipper e outros ambientes XBASE.
A CA resolveu que iria entrar para valer na briga por uma fatia considerável do nascente mercado de programação para Windows e adquiriu a Nantucket por causa do VO (Visual Objects), apostando alto no que foi um dos maiores fracassos da área de tecnologia. A falta de compatibilidade com as versões anteriores levou muitos desenvolvedores a migrarem para a nova ferramenta da Borland chamada Delphi.
O Clipper, que após a aquisição foi renomeado CA-Clipper, ainda viu uma edição que usava o gerenciamento de memória do Windows enquanto mantinha a interface caracter, mas foi oficialmente aposentado em favor do novo produto, o VO.
Embora hoje seja considerada uma linguagem obsoleta dado que parou de evoluir após a versão 5.3 e tratando-se o VO de um produto distinto e nati-morto, Clipper ainda possui uma razoável base de programadores conhecidos pelo depreciativo apelido de "clippeiros". Projetos open-source como o Projeto Harbour continuam a oferecer suporte ao padrão XBASE enquanto são orientados para modernos ambientes gráficos, embora sem nenhum apoio oficial da CA, detentora dos direitos sobre o Clipper.
Em resumo, o Clipper permite a dinamização de aplicações com arquivos de dados, tornando-as mais fáceis e rápidas que as desenvolvidas em uma linguagem de programação tradicional, como Cobol, Basic ou Pascal. Com uma simples, moderna e eficiente linguagem de programação, permite o encadeamento ordenado e lógico de seus comandos possibilitando rapidamente a definição de programas com alto grau de complexidade e sofisticação, permitindo inclusive interações com outras linguagens como "C" e Assembly, que lhe confere a flexibilidade necessária para a utilização profissional.
SUMMER 85 - nesta versão, o CLIPPER era totalmente compatível com a versão 1.0 do DBASE III, chegando a ser bem próximo dele, porém, apresentando alguns recursos adicionais como:
- Maior capacidade de manipulação de arquivos e variáveis; - Construção de "HELP" ao usuário; - Múltiplo relacionamento entre arquivos; - Criação de funções-de-usuário (UDF's); - Novos comandos e funções que não existiam no DBASE III.
WINTER 85 - ainda permanecia a compatibilidade com o DBASE III entretanto surgiram algumas implementações, dentre elas, as principais são:
- Variáveis indexadas: vetores; - Surgimento do comando @…PROMPT ( menu de barras ); - Novas funções para manipulação de campos MEMO. Logo após a versão WINTER 85 do CLIPPER foi lançado em contra-ataque, o DBASE III PLUS que incluía os vários comandos e funções que o CLIPPER já possuía só que com a principal novidade, que era a possibilidade de trabalho em ambiente de rede local. Para acompanhar a versão do DBASE, foi lançada a versão:
AUTUMN 86 - nesta versão, o CLIPPER também passou a trabalhar em ambiente de rede local, ganhou novos comandos e funções, mas muitos dos novos recursos do DBASE III PLUS foram implementados de forma provisória, através de rotinas auxiliares, escritas em linguagem C e Assembly. A compatibilidade com o DBASE III PLUS ainda existia.
SUMMER 87 - nesta versão ocorre dois fatores importantes para o estágio de desenvolvimento do CLIPPER, são eles:
- Mudança do compilador C, através do qual era construído. - Decisão de se separar de uma vez do DBASE. Com isso o CLIPPER se transformou numa ferramenta realmente destinada à construção de sistemas profissionais. Além de uma quantidade considerável de novos comandos e funções, a arquitetura do CLIPPER foi praticamente aberta. Tornou-se possível escrever uma função qualquer utilizando o Microsoft C e linkeditá-la diretamente com as bibliotecas e módulos objeto gerados pelo CLIPPER.
VERSÃO 5.0 - a tendência já observada na versão SUMMER 87 confirmou-se. A compatibilidade com a linguagem DBASE, apesar de mantida, tornou-se apenas uma circunstância histórica. A nova estrutura de programação do CLIPPER e os novos e sofisticados recursos baseados na estrutura de programação da linguagem C e tendências de programação orientada a objetos, indicam um afastamento definitivo do padrão DBASE.
NOVIDADES DA VERSÃO 5.0 - Dentre as várias novidades que a versão 5.0 do CLIPPER nos trouxe, destacamos algumas logo abaixo:
- Acesso ao pré-processador do compilador (diretivas); - Novo compilador com recursos e opções mais otimizadas; - Novo linkeditor (RTlink), que permite a criação de overlays dinâmicos; - Help "on-line" para programador (Norton Guide); - Novos operadores; - Definições de funções-de-usuário (UDF's); - Debugador mais eficiente; - Novos tipos e classes de variáveis; - Matrizes multidimensionais, etc.
Utilização Decrescente
Tanto o dBase quanto o Clipper são produtos de uma época em que os computadores pessoais eram desconectados, e o banco de dados era um conjunto de arquivos em disco acessado por apenas um usuário. Ambos os programas funcionam, na prática, como uma biblioteca ligada ao programa final, monolítico, que acessa diretamente os arquivos contendo os dados, sem intermediação (como ocorre no caso dos SGDB).Com o aparecimento das redes de computador, passou a ser possível utilizar discos compartilhados para acessar diretamente esses arquivos, porém fazendo que o programador tivesse que controlar e resolver vários problemas ligados ao acesso compartilhado de arquivos e registros.
Atualmente, apesar de muitos programas ainda utilizarem essas linguagens, o uso de um SGBD é mais recomendado, o que leva, gradativamente, ao abandono dessa tecnologia.
Para o Clipper foram desenvolvidos RDDs que permitem o uso de SGBD, como o ADS Advantage Database Server, o RaSQL/b para Btrieve/Pervasive e o UltiRoute, que possibilita o acesso a qualquer SGBD via ODBC.
Extensão dos Arquivos Manipulados Pelo Clipper
O CLIPPER como qualquer outra linguagem de programação possui os seus próprios arquivos e extensões para que sejam facilmente reconhecidos por um programador. Logo abaixo, serão discriminados os vários arquivos manipulados pelo CLIPPER.- .PRG = arquivos de programa-fonte
- .CH = arquivos-cabeçalho ou arquivos include
- .OBJ = arquivos-objeto
- .LIB = arquivos de bibliotecas
- .TMP = arquivos temporários
- .PPO = arquivos do pré-processador
- .EXE = arquivos auto-executáveis
- .DBF = arquivos de dados
- .DBT = arquivos de campo memo
- .NTX = arquivos de índices
- .MEM = arquivos de variáveis de memória
- .LBL = arquivos de definição de etiquetas
- .FRM = arquivos de definição de relatórios
- .FMT = arquivos de formatação
- .CLP = arquivos script ou lista de clippagem
- .LNK = arquivos de linkedição
- .PLL e PLT = arquivos de biblioteca pré-linkadas
- .OVL = arquivos de overlay
- .MAP = arquivos de alocação de memória
Informações Complementares
Com o Clipper é possível:• Criar, organizar, classificar, copiar, selecionar e relacionar conjuntos de arquivos que formam o Banco de Dados;
• Adicionar, alterar, eliminar, exibir e listar global ou seletivamente as informações contidas nos arquivos de dados;
• Gerar relatórios padronizados, efetuar automaticamente somas, agregações, contagens e operações aritméticas sobre os valores dos dados armazenados nos arquivos;
• Formatar telas de entrada de dados no vídeo e gerar relatórios, tabelas e listagens complexas na impressora, de acordo com as necessidades do usuário;
• Produzir Sistemas de Informação completos e integrados, com recursos e sofisticações encontrados apenas nos mais modernos softwares que hoje disputam o fabuloso mercado da microinformática.
Em resumo, o Clipper permite a dinamização de aplicações com arquivos de dados, tornando-as mais fáceis e rápidas que as desenvolvidas em uma linguagem de programação tradicional, como Cobol, Basic ou Pascal. Com uma simples e eficiente linguagem de programação, permite o encadeamento ordenado e lógico de seus comandos possibilitando rapidamente a definição de programas com alto grau de complexidade e sofisticação, permitindo inclusive interações com outras linguagens como C e Assembly, que lhe confere a flexibilidade necessária para a utilização profissional.
Paradigma Procedural:Clipper é pertencente ao Paradigma procedural (como Pascal, C, Ada, Cobol, Fortran, Clipper). Linguagens procedurais são aquelas no qual nosso código é dividido em subrotinas (procedures) ou function (funções). Uma procedure é uma função sem retorno (pode ser visto como uma função que não retorna nada, void). Se você realmente quiser modularizar seu programa, o melhor que você pode fazer é dividi-lo em várias subrotinas/funções, e num nível maior, em várias bibliotecas. Antes da programação estruturada, usava-se nos códigos o recurso do GOTO, que tornava a maior parte dos programas ilegíveis. Os famosos códigos espaguete.
- Sistema de Tipos Utilizado pela Linguagem
local a,b
a = 1
b = 2
b = "x"
? a + b
O Clipper 5 introduziu a diretiva "local", que permite declarar as variáveis no início da função ou procedimento. É um passo em direção à tipagem estática; o plano da Nantucket era tornar o Clipper mais parecido com C ao longo de sua evolução. A comparação com linguagens de tipagem dinâmica, que resolvem nomes em run-time, é verdadeiramente covarde; mas por completeza:
a = tabela→campo // Clipper
$a = $linha→campo; // PHP
a = linha.campo ## Python
O Clipper suporta nativamente a sintaxe acima para tabelas DBF, mas não me permite definir um novo tipo com essa sintaxe. Já PHP e Python permitem criar tipos com atributos dinâmicos, confortáveis ao usuário.
Exemplo de Compilador
O Harbour é um compilador de software livre para a linguagem Clipper (a linguagem que é implementada pelo compilador CA-Clipper). O Harbour é um compilador multi-plataforma e sabe-se que compila e executa em MS-DOS, MS-Windows, OS/2 e GNU/Linux. A principal diferença do Harbour para outros compiladores Dbase é que ele é um software livre.Exemplos de sintaxe
- 'NUMÉRICO: Aceita apenas números com ou sem casas decimais (decimals). O ponto da casa decimal conta no tamanho (width).
- CARACTER:
- DATA: Aceita apenas datas.
- LÓGICO: Aceita apenas Verdadeiro (.T.) ou Falso (.F.)
- MEMO: Aceita letras e números, é como um tipo de campo Caracter com tamanho de até 64Kb. Usado geralmente para armazenar "Observação" ou outras informações que precisem ser detalhadas. Ao adicionar um campo Memo no seu DBF, é criado um espelho dele com a extensão .DBT. (Se o RDD usado for o nativo do Clipper DBFNTX). Só é possível editar um campo memo com a função MEMOEDIT().
CLIENTES.DBF
CLIENTES.DBT
- NUMÉRICO: Aceita apenas números com ou sem casas decimais (decimals). O ponto da casa decimal conta no tamanho (width).
nTOTAL = 0
nCAMPO = 125
- CARACTER: Aceita letras e números. Tamanho máximo de 256 caracteres.
cNOME = SPACE(35)
cCAMPO = "ANDERSON"
- DATA: Aceita apenas datas. Considere o uso do comando SET DATE BRITISH para definir o padrão de data igual ao brasileiro dd/mm/aa. Considere também o uso do comando SET EPOCH TO 1980 para resolver o "Bug do Milênio", veja mais em Know-how - Y2K Bug do Ano 2000.
dDATA = CTOD("")
dHOJE = DATE()
dDTFINAL = CTOD("06/08/2005")
- LÓGICO: Aceita apenas Verdadeiro (.T.) ou Falso (.F.)
lCOMPLETO = .T.
lERRO = .F.
- MEMO: Variável do tipo Memo não existe, seria uma variável do tipo caracter com mais de 256 bytes que só caberia em um campo Memo.
mOBS = MEMOREAD("NOTAS.TXT")
- ARRAY: Também chamado de matriz ou vetor. São como vários campos agrupados em uma lista. É uma estrutura de dados que contém uma série de dados ordenados, chamados "elementos". Os elementos são referenciados por número ordinal, primeiro elemento é 1, segundo 2… Os elementos podem ser de qualquer tipo, caracter, numérico, data etc. Veja mais detalhes em TUDO SOBRE ARRAYS.
- CODEBLOCK: É um tipo especial de variável que armazena um pedaço de código compilado.
@ 10,10 SAY "CODIGO:" GET WCOD PICT "999999" VALID;
EVAL( { || WCOD := STRZERO(WCOD,6), .T.} )
Exemplos de Comandos Básicos e Laços de Repetição
- @. . . SAY. . . GET
Sintaxe: @
[WHEN
[RANGE
[VALID
- Exemplo
xcod:=0
@ 18,10 GET xcod
read
- STR( )
- Exemplo
? STR(SALARIO,4) // resultado: 3020
? STR(SALARIO,8,3) // resultado: 3020.290
- VAL( )
- Exemplo
? VAL (SALÁRIO) // resultado: 2929.20
TESTE := "COMPUTADOR"
? VAL(TESTE) // resultado: 0
- FOR. . . NEXT
- Sintaxe
......
[EXIT]
......
[LOOP]
NEXT
- Exemplo
@ 15,10 SAY ‘CONTADOR:’ +STR(I,3)
NEXT
2) FOR J := 100 TO 500 STEP 10
@ 18,05 SAY ‘O VALOR DE J É ‘+ STRZERO(J,3)
NEXT
- DO WHILE…ENDDO
- Sintaxe
[EXIT]
[LOOP]
ENDDO
- Exemplo
DO WHILE .T.
xnumero:=0
@ 11,10 say ‘Digite um número’
@ 11,20 get xnumero
read
if empty(xnumero)
exit
endif
@ 13,10 say ‘o número digitado foi’+strzero(xnumero,3)
ENDDO
2) xresp:=’S’
DO WHILE XRESP#’N’ // # ou < > símbolos de diferente
xnome:=space(40)
@ 11,10 say ‘Nome: ‘
@ 11,25 get xnome
read
if lastkey()==27 // == exatamente igual
exit
endi
@ 15,18 say ‘O nome digitado foi: ‘+xnome
xresp:=space(01)
@ 20,10 say ‘Deseja continuar ?
@ 20,30 get xresp picture ‘!’
read
ENDDO
Exemplos de código
? "Alô Mundo!"
USE cliente SHARED NEW CLEAR SCREEN DO WHILE LASTKEY() != 27 @ 01, 0 SAY "Codigo " GET cliente→codigo PICT "999999" VALID cliente→codigo > 0 @ 03, 0 SAY "Nome " GET cliente→nome VALID ! empty(cliente→nome) @ 04, 0 SAY "Endereco" GET cliente→endereco READ ENDDOObs: O código acima viola a regra básica do uso de tabelas em modo compartilhado.
@ . . . CLEAR Propósito: Apagar (limpar) apenas uma área específica da tela. Sintaxe: @, CLEAR [TO , ] Exemplo: SET COLOR TO B+/W / / muda a cor CLS // equivalente a CLEAR, ou seja limpa toda a tela SET COLOR TO W+/N / / estabelece um novo padrão de cor @ 10,10 CLEAR TO 20,20 / / limpa uma região da tela @ 10,10 TO 20,20 DOUBLE / / desenha uma moldura (quadro)
@. . . PROMPT Propósito: Montar um menu de opções selecionáveis na tela. Sintaxe: @, " " [MESSAGE ] Exemplo: Local OPC :=1 SET WRAP ON // habilita a rolagem da barra entre os extremos do menu SET MESSAGE TO 23 CENTER // determina a saida de mensagens da linha 23 da tela DO WHILE .T. CLEAR // LIMPA A TELA // cria variáveis para facilitar as coordenadas do menu L:=8 C:=32 // montar a tela @ 01,01 TO 24,79 DOUBLE @ 02,02 TO 04,78 @ 03,01 SAY "ALT CONTROL INFORMATICA LTDA." @ 03,60 SAY DATE( ) @ 03,70 SAY TIME( ) // detalha o menu de barras @ L,C PROMPT "INCLUSÃO" MESSAGE "INCLUSAO DE DADOS" @ L+1,C PROMPT "ALTERAÇAO" MESSAGE "ALTERAÇAO DE DADOS" @ L+2,C PROMPT "CONSULTA" MESSAGE "CONSULTA DE DADOS" @ L+3,C PROMPT "EXCLUSAO" MESSAGE "EXCLUSAO DE DADOS" @ L+4,C PROMPT "RELATORIOS" MESSAGE "RELATORIOS DO SISTEMA" @ L+5,C PROMPT "UTILITARIOS" MESSAGE "UTILITARIOS DO SISTEMA" @ L+6,C PROMPT "F I M" MESSAGE "RETORNO AO DOS" // executa o menu e controla a barra MENU OPC DO CASE // faça os casos CASE OPC = 1 DO PROG1 CASE OPC = 2 DO PROG2 CASE OPC = 3 DO PROG3 CASE OPC = 4 DO PROG4 CASE OPC = 5 DO PROG5 CASE OPC = 6 DO PROG6 CASE OPC = 7 CANCEL // cancela a execução do programa ENDCASE INKEY(0) // aguarda QQ tecla ENDDO
AVERAGE Propósito: Calcular a média aritmética de campos ou expressões de arquivos de dados. Sintaxe: AVERAGETO [ ] [FOR ] [WHILE ] Exemplo: USE FOLHA // abre o arquivo de dados AVERAGE SALARIO, COMISSAO TO vcom // calcula e armazena nas variáveis ? "media salarial....:"+str(vsal) ? "media das comissões…:"+str(vcom = "A" // calcula a media // salarial, armazenando o // resultado na variável VSAL, // porém somente dos funcionarios // que trabalhem no setor A.
copy con gostoudeclipper?.bat
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@echo off
echo gostou de clipper?
echo se sim, pode continuar no aguardo da próxima postagem
echo senão, desapareça do meu blog!!!!!
echo RSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSR
^z
sábado, 13 de julho de 2013
domingo, 10 de março de 2013
Mulher e Tecnologia
O mundo da tecnologia já não é mais dominado por homens. Marissa Mayer, do Yahoo!, e Meg Whitman, da HP, estão aí para provar que há espaço suficiente no mercado para a feminilidade. Mas quem acha que a entrada da força feminina no setor é novidade, se engana. A história mostra que a tecnologia se desenvolveu graças às contribuições de suas mulheres do início do século 19 e 20. Conheça seus perfis.
A primeira programadora
Entre 1842 e 1843 Ada criou notas sobre a máquina analítica de seu marido, que foram republicadas mais de cem anos depois. A máquina foi reconhecida como primeiro modelo de computador e as anotações da condessa como o primeiro algoritmo especificamente criado para ser implementado em um computador.
Augusta Ada King, conhecida como Condessa de Lovelace, é considerada a primeira programadora da história. Ela ajudou o marido, Charles Baggage, no desenvolvimento da primeira máquina de cálculo, além de ser responsável pelo algoritmo que poderia ser usado para calcular funções matemáticas.
Lovelace nasceu em 1815 e morreu em 1852. A máquina que ela ajudou a criar não foi construída durante o tempo de vida da condessa. No entanto, em 1982, uma linguagem de programação estruturada ganhou o nome de Ada em sua homenagem.

A 'mãe' do COBOL
Quase um século depois, Grace Murray Hopper (1906 - 1992), oficial da marinha norte-americana, criou a linguagem de programação Flow-Matic, que serviu de inspiração para o desenvolvimento do COBOL - COmmon Business Oriented Language ou Linguagem Orientada aos Negócios, que funciona principalmente em sistemas comerciais, financeiros e administrativos para empresas e governos.
Em 2011, dados da consultoria Gartner afirmavam que existiam mais de 200 milhões de linhas do COBOL, responsável por mais de 30 milhões de transações por dia.
Na época, 60% a 80% das empresas de todo o mundo dependiam da linguagem para gerir seu negócio. Este percentual não mudou muito nos dias atuais.
Além da imensa contribuição com o Flow-Matic, a analista de sistema ainda foi a primeira a cunhar a palavra ‘bug’ para definir falhas computacionais.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
sábado, 12 de janeiro de 2013
Lotus Notes
É um sistema cliente-servidor de trabalho colaborativo e e-mail, concebido pela Lotus Software, do grupo IBM Software Group. É um dos software de colaboração mais utilizado no mundo sendo traduzido para vários idiomas e podendo ser instalado em diversas plataformas e diversos sistemas operacionais, como: Microsoft™ Windows™, Sun™ Solaris™, Linux (Intel™), IBM™ AIX™, zOS, OS/400 e Linux no IBM eServer zSeries™.
Características
O Lotus Notes é usado principalmente como um cliente de e-mail, mas também age como cliente de comunicador instantâneo (no caso para o Lotus Sametime), Navegador, Caderno eletrônico, calendários e outros recursos, bem como uma plataforma para interagir com as aplicações colaborativas. Pessoas que fazem suporte ao cliente do Notes consideram a fácil interoperabilidade entre todas estas características como a principal vantagem do uso do Notes em ambientes corporativos. No momento do lançamento do produto, as aplicações mais comuns eram apenas simples discussões e gerenciamentos de contatos. Hoje o Notes fornece também blogs, wikis, RSS Agregadores, gerenciamento de cliente por CRM e sistemas de Help Desk, e além disso as organizações podem construir uma variedade de aplicações para o Notes usando o aplicativo "Domino Designer".O cliente do "Notes" pode usar protocolos como o IMAP e POP para acessar clientes de e-mail em servidores de correio sem domínio.
é um protocolo para atualizar e pesquisar diretórios rodando sobre TCP/IP.
Os Recipientes de endereços podem ser recuperados de qualquer servidor LDAP, incluindo Active Directory.
O cliente faz também a navegação embora a maioria das pessoas configurem-no para usar o seu próprio navegador (browser) em vez disto.
As características do Notes incluem o agrupamento e agendamento de calendários, e-mail baseado em SMTP (HTML esta disponível aos colaboradores que usam Java), news baseados em NNTP, e conversão automática do HTML através do aplicativo "Domino" por HTTP.
O comunicador instantâneo do Notes permite que você veja seus colegas de trabalho online e tenha sessões do bate-papo com eles. A sessão de chat pode ser com uma ou diversas pessoas (um tipo de reunião imediata).
Na versão 7, o Notes forneceu uma interface para Web service. O "Domino" pode ser o Servidor web para os demais arquivos HTML; a autenticação do acesso às bases de dados do Domino e externos sistemas como o Active Directory da Microsoft.
Um projeto de cliente está disponível para permitir o rápido desenvolvimento da base de dados consistindo de formulários ("forms") que permitem que os usuários criem originais; e (views) que mostram campos do documento em colunas.
Além de ser um sistema "groupware" (E-mail, calendário, compartilhamento de originais e discussões), Notes/Domino é também uma plataforma para desenvolver aplicações otimizadas em formato cliente-servidor e aplicações web. Seu uso para desenvolvimento de projetos e códigos fornecem a potencialidade que facilita a construção de qualquer tipo de aplicações "workflow" (que tem complexo processos para aprovação e roteamentos de dados).
O Domino é a plataforma de colaboração mais utilizada por empresas que pregam segurança como ponto estratégico. Houve épocas em que o Lotus Domino era proibido de sair dos Estados Unidos devido a sua criptografia.
A Replicação dos dados
Uma das características originais do Notes e do Domino é a sua facilidade de replicação. Os servidores e os clientes podem copiar projetos de banco de dados e dados através de vários tipos de redes (incluindo por modem). Isto permite aos usuários a vantagem de usar as bases de dados do Notes mesmo off-line— da sincronização com os clientes, qualquer mudança no cliente e atualizada no servidor na próxima conexão. Mesmo quando off-line a segurança pode ser preservada, mas somente cifrando cada base de dados a um arquivo de ID especifico do Notes. Antes do Notes 6, as cópias locais eram feitas sem criptografia, que levou a alguns Web site da segurança reivindicar uma 'back door' de segurança no Notes. Com o Notes 6, entretanto, as cópias, por padrão, são cifradas com um Notes ID que é usado quando elas são criadas. A Replicação pode ser marcada, manual, ou programada. A Replicação ocorre entre um cliente e um servidor (iniciada pelo cliente) ou entre dois servidores.Segurança
A Segurança é desenvolvida no produto. O Notes foi o primeiro aplicativo (software) a adotar usar a Criptografia de chave pública para a autenticação do usuário e para a criptografia dos dados, e permaneceu sendo o produto com a maior base instalada de usuários CCP (Criptografia de chave pública), Até que as leis dos E.U.A. que regulam o criptografia foram mudadas em 2000. A Lotus foi proibida de exportar versões dos Notes que suportaram as chaves simétricas de criptografia maiores que 40 bits. Em 1997, o Lotus negociou um acordo com NSA dos Estados Unidos da América que permitiu a exportação de uma versão que suportasse chaves, mais fortes com 64 bits, mas sendo 24 bits cifrados com uma chave especial e incluídos na mensagem para fornecer um "fator de redução da carga de trabalho" para o NSA. A razão disto era que os usuários dos Notes fora dos E.U.A. tiveram uma proteção mais forte contra a espionagem industrial do setor, mas nenhuma proteção adicional contra a espionagem feita pelo governo dos E.U.A.[1] não era um segredo - de fato se anunciou intensamente - mas com alguma justificativa que muitas pessoas consideraram-na ser uma Backdoor. Alguns governos objetaram a ser postos em desvantagem quanto ao NSA, e em conseqüência disso a Lotus continuou a suportar a versão de 40 bits para estes países. Sob as leis atuais da exportação dos E.U.A., o Lotus suporta somente uma versão de Notes com CCP de chaves simétricas de 128 bit, chaves públicas de 1024 bit, e nenhum fator da redução de carga de trabalho. As ferramentas da segurança do usuário do Dominio incluem também S/MIME, a versão 3 do SSL com tamanhos chaves padrão definidos pela indústria para o HTTP e os outros protocolos da internet, os certificados de cliente para X.509, e Certificação de Autoridade integrada.
Programação
Notes/Domino é uma aplicação que corre em diversas plataformas ao mesmo tempo, é segura, com documentação distribuída orientada por banco de dados e um correio eletrônico estruturado em um ambiente de rápido desenvolvimento para aplicações pré-construídas como e-mail, calendário, etc. Se pondo à parte de seus concorrentes comerciais, como a Microsoft Exchange ou a Novell GroupWise, que são geralmente aplicações construída para um fim específico para correio e calendários com extensa oferta de APIs.As bases de dados do Domino do Lotus são construídas usando o cliente Designer do Domino, disponível somente para Windows. Uma característica chave do Notes é que muitas réplicas da mesma base de dados podem existir ao mesmo tempo em usuários e clientes diferentes, através de plataformas diferentes, e usando a mesma arquitetura de armazenamento para todas as réplicas de clientes e de usuários. Originalmente, a replicação do Notes acontecia a nível do documento (isto é no registro do mesmo). Com liberação do Notes 4 em 1996, a replicação foi mudada de modo que ocorresse agora no nível do campo.
Um banco de dados é um arquivo NSF (Notes Storage Facility), contendo a unidade básica de estocagem conhecida como uma "note". toda note tem um UniqueID e um NoteID. O UniqueID identifica um note através de todas as réplicas dentro de um conjunto de servidores, um servidor de domínio, ou mesmo através de domínios pertencentes a muitas organizações que hospedam réplicas do mesmo banco de dados. O NoteID, por outro lado, é único para um note somente dentro do contexto de uma réplica. Cada note também estoca sua criação e datas de modificação, e um ou mais itens.
Há varias classes de notes, incluindo o "design notes" e o "document notes". "Design notes", que foi criado e modificado com o cliente "Domino Designer", apresenta elementos programáveis, tais quais os padrões GUI para apresentação de formulários e edição de dados, ou fórmulas e scripts para manipulação de dados. "Document notes", são criados e modificados no cliente do Lotus Notes, via um navegador, via mail envio e recebimento, ou via código de programação, detalhando dados do usuário sem perder o foco.
"Document notes" podem ter relacionamentos pai-filho, mas o Notes não devem ser considerado um base de dados hierárquica no sentido clássico do IMS. As bases de dados do Notes não são também relacionais, embora haja o SQL driver pode ser usado com o Notes, e tem algumas características que podem ser usadas para desenvolver as aplicações que imitam características relacionais. Não há nenhuma sustentação para "atomic transactions" no Notes, e seu locking por arquivos é rudimentar na melhor da hipóteses. O Notes são essencialmente uma base de dados originalmente um esquema baseada em documentos, levemente estruturada com sustentação de grande quantidade de texto e uma poderosa capacidade de indexação. Esta estrutura imita os fluxo de informação (workflow) baseado em papel dentro da empresa os quais o Notes visa automatizar.
Os itens representam o conteúdo de um note. Cada item tem um nome, um tipo, e opcionalmente pode ter algumas "flag" ajustadas. Um note pode ter mais de um item com o mesmo nome. Os tipos incluem o número, lista de números, texto, lista de textos, o Data (horário), lista de Datas (horário), e texto(RTF). As flags são usadas controlando os atributos associados ao item, tal como lido ou escrito com segurança. Os itens no "design notes" representam os elementos de programação de uma base de dados. Por exemplo, a disposição de um formulário de entrada é armazenada em texto RTF no item dentro de um formulário do "design notes". Isto significa que o projeto da base de dados pode ser replicada aos desktops dos usuários apenas como os seus dados próprios, fazendo a extremamente fácil de atualizar as aplicações.
Os itens no "Document notes" representam os dados de entrada do usuário ou computados. Um item nomeado "formulário" em um "Document notes" pode ser usado para ligar um documento ao um formulário do "design notes", que dirija ao cliente do Lotus Notes para fundir os itens do "Document notes" com a informação e o código do GUI representados em um determinado formulário do "design notes" com a finalidade de edição ou apresentação do formulário.
O resultante perda de amarração entre documentos no planejamento do trajeto da informação é um das pedras angulares do poder do Lotus Notes. Os bancos de dados tradicionais costumavam trabalhar com rìgidos esquemas de amarração, por outro lado, pode-se considerar o poder desta característica uma espada de duas pontas.
O desenvolvimento de aplicações para o Notes usa diversas linguagens de programação.
Por fórmula e LotusScript são as duas principais. O lotusScript é similar, e pode mesmo ser considerado uma especialização do, visual Basic, mas com a adição de muitas poderosas classes nativas que modelam o ambiente do Notes, visto que a fórmula é original ao Notes mas similar à língua da fórmula do Lotus 1-2-3. Desde a versão 5, Java (língua de programação)Java] e o Javascript são integrados também no Lotus notes. O LotusScript é a ferramenta preliminar para aplicações tornando-se o cliente do Notes, bem como processado a nivel de usuário. O Java e o Javascript são as ferramentas preliminares para desenvolver aplicações para o acesso ao navegador (browser), permitindo que os navegadores emulem a funcionalidade do cliente do Notes. O cliente do Notes pode agora processar nativamente o código em Java e em Javascript, embora o desenvolvimento de aplicações requeira geralmente pelo menos algum código específico somente o Notes ou via navegador.
Entretanto, o cliente Mac cliente não suporta Java e os clientes Windows normalmente não suportam as versões mais recentes de Java.
Na versão 6, A Lotus estabeleceu a programação com interface XML além das opções já disponíveis. A linguagem Domino XML (DXL) apresenta representações XML de todos os dados e recursos de planejamento no modelo Notes, permitindo que qualquer ferramenta de edição para criar e modificar dados no Notes/Domino.
Aplicações Externas para o Lotus Notes, a IBM disponibiliza toolkits em C, C++, e Java para se conectar ao banco de dados do Domino e realizar um grande variedade de tarefas. O C toolkit é o mais maturo e o C++ toolkit é uma versão voltada a linguagem por objetos do C toolkit, faltando muitas funções que o toolkit C fornece. O toolkit Java é menos maduro dos três e pode ser usado para aplicação de necessidades básicas.
Banco de dados
As bases de dados do Notes são diferentes da DBMS desde que é originalmente centrista, permitem valores múltiplos nos itens (campos), não requer um esquema, não têm controle de acesso interno e não armazenam dados em texto RTF. Entretanto, o Domino 7 suporta o uso da base de dados DB2 da IBM como uma alternativa para bases de dados do Notes, e você pode desenvolver uma base de dados do notes a uma base de dados relacional usando ferramentas como DECS, [LEI], JDBCSql para o Domino ou NotesSQL. As bases de dados relacionais são baseadas em um índice/chave ou em um relacionamento pai/filho. No Notes são estritamente contidas em um recipiente/relacionamento. Visto que a tentação para programadores da base de dados relacional é normalizar a base de dados, as bases de dados do notes devem ser *des-*normalizadas. Quando os campos do multi-valor puderem oferecer algum normalização, não é o que anota é projetado. Os colaboradores de RDBMS acham frequentemente difícil conceituar a diferença. Pode ser útil pensar no notes document como (uma "nota") como análogo a um original do xml armazenado nativa em uma base de dados (embora com limitações nos tipos de dados e estrutura disponível).Os benefícios desta estrutura de dados são: necessidade de #Não definir o tamanho dos campos, ou &mdash os tipos de dados; embora você possa se você quiser; os #Atributos (= campos no Notes) que são nulos, não fazem espaço em uma base de dados; completamente #Construído em forma de texto.
Usar como cliente de e-mail
Lotus Notes é normalmente empregado como um cliente de e-mail para usuários finais em grandes empresas, contabilizando mais de 120 milhões de usuários no total de acordo com os últimos cálculos da IBM.[2]Quando uma organização utiliza um Lotus Notes Server, isto significa que todos os usuários usam o cliente para Lotus Notes para ler e enviar seus e-mail e usar as suas base de dados. Entretanto, o Domino server também suporta o cliente para POP3 e IMAP, e como a extensão do produto (DAMO - Domino Access for Microsoft Outlook) suporta o acesso nativo para Outlook da Microsoft. A Lotus também habilita o Domino Web Access, para permitir o uso das características de e-mail e calendário através dos navegadores Internet Explorer e Firefox web sobre plataformas Windows, Mac e Linux.
Há vários tipos de filtros para spam disponíveis, e um mecanismo de regras para permitir que o usuário defina sobre o processamento a ser realizado no servidor.
Quais são as diferenças do Notes em relação aos outros clientes
O Lotus Notes é um ambiente único. Ele foi projetado para ser uma aplicação colaborativa onde e-mail é apenas uma das inúmeras aplicações que podem ser executadas no cliente do software Notes. O cliente Notes também foi projetado para ser executar em múltiplas plataformas incluindo o Windows, OS/2, Mac, SCO Open Desktop UNIX, e Linux. Estes dois fatores resultaram em uma interface para usuário contendo algumas diferenças das aplicações que são executadas apenas no Windows. A maioria destas diferenças frequentemente mantém a compatibilidade com as versões antigas, a favor das conformidade dos padrões do Windows UI. Algumas destas diferenças incluem:- Notes requer aos usuários selecionem um 'New Memo' para enviar um e-mail, além de um Novo Mail.
- Algumas teclas que estão em alguns dos outros populares aplicações de e-mail não funcionam no Notes. Exemplos são:
- O Notes usa Ctrl→M para criar um novo mail, em vez do Ctrl→N usado em outros cliente de e-mail para este propósito. (Embora, o e-mail do Netscapee do Mozilla Thunderbird usem o Ctrl→M no PC, ou Shift→Command→M no Macintosh).
- Ctrl→R, para criar uma resposta de e-mail, também não funciona do Notes, que usa o Alt→2,R para isto.
- O Notes usa F9 para re-atualizar as informações e F5 para deslogar um usuário sem fechar o programa. Algumas aplicações Microsoft (tais como, Outlook 2002, Explorer, Internet Explorer) usam F5 para atualizar as informações, outros (tais como Outlook 2003, Word, Excel) usam F9. O uso da tecla F9 para atualizar as aplicações no PC antecedem a escolha do F5 da Microsoft. Ela data de meados de 1980, quando o Lotus 1-2-3 era a aplicação mais popular do mercado.
- Para apagar um documento(ou e-mail) usando a tecla "delete" que apagara o mesmo em todas as pastas que ela aparece, desde que a pasta contenha os "links" do documento. Alguns outros cliente de e-mail somente apagam o e-mail da pasta atual; se o e-mail esta em uma outra pasta ele permanece, exigindo do usuário caça-lo através de inúmeras pastas para apagar completamente uma mensagem. No Notes, clicar no "Remove from Folder" removera apenas o documento da pasta deixando todas as outras instâncias intactas.
- Para selecionar múltiplos documentos em um "Notes view" (janela de visualização), você precisa leva-los com o mouse até o próximo documento que você quer selecionar, usando sempre o Shift→Click action. (Detalhe: A Lotus planeja melhorar isto na versão "Hannover" do Notes, veja mais abaixo).
- A busca no Notes é do tipo "pesquisa por frase", a mais comum de todos os tipos de "busca", no Notes os usuários precisam esclarecer a forma da pesquisa booleana na busca de uma "string". Com resultado, se os usuários precisam procurar por ‘limão and açúcar’ para a achar a frase que contém ‘limão com açúcar’. Procurando por ‘limão açúcar’ você não consegue nenhum resultado.
- O mecanismo de busca por texto completo do Notes somente achará o e-mail no view ou pasta atual; se você clicar em busca enquanto você estiver na caixa de entrada (Inbox), será este o lugar da busca. Para o usuário, pode parecer que o Notes perdeu o e-mail, neste caso, quando de fato, o usuário esta simplesmente "procurando no local errado". (O local correto de iniciar a busca e na caixa de correio do Notes ("All Documents view"), se você quiser realizar a buscar em toda à caixa de correio.)
Versões
- Histórico das versões
- Versão 1 - 1989
- Versão 1.1 - 1990
- Versão 2 - 1991
- Versão 3 - Maio 1993
- Versão 4 - Janeiro 1996
- Versão 4.5 - Dezembro 1996
- Versão 4.6
- Versão 5 - 1999
- Versão 5.0.8
- Versão 5.0.13a - Última versão lançada da série 5
- Versão 6.0 - Setembro 2002
- Versão 6.5 - Setembro 2003
- Versão 7.0 - Agosto 2005
- Versão 7.0.1 - Julho 2006
- Versão 8.0 - Agosto 2007
- Versão 8.0.1
- Versão 8.0.2 Fix Pack 1
- Versão 8.0.2 Fix Pack 2
- Versão 8.0.2 Fix Pack 3
- Versão 8.0.2 Fix Pack 4
- Versão 8.0.2 Fix Pack 5
- Versão 8.0.2 Fix Pack 6
- Versão 8.5 - Agosto 2009
- Versão 8.5 Fix Pack 1
- Versão 8.5.1 - Outubro 2009
- Versão 8.5.1 Fix Pack 1 - Janeiro 2010
- Versão 8.5.1 Fix Pack 2 - Março 2010
- Versão 8.5.1 Fix Pack 3 - Maio 2010
- Versão 8.5.1 Fix Pack 4 - Agosto 2010
- Versão 8.5.1 Fix Pack 5 - Setembro 2010
- Versão 8.5.2 - Agosto 2010
- Versões disponíveis do Servidor
- 8.0.0 para Windows
- 8.0.0 para Linux/x86
- 8.0.0 para AIX
- 7.0.1 para i5/OS (OS/400 v5)
- 7.0.1 para Sun Solaris
- 6.5.5 para Windows EXE
- 6.5.5 para Sun Solaris
- Versões disponíveis do Cliente
- 8.0.0 para Windows
- 7.0.1 para Macintosh
- 8.0.0 para Linux/x86 (Red Hat & SuSE inicialmente)
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
O Fim Do Mundo ( A Grande Hecatombe Do Dia 21 )

De onde vêm as profecias?
As interpretações de que o fim do mundo ocorreria no dia 21 de dezembro de 2012 partiram de dois monumentos maias: a Estela 6 (uma espécie de totem), do antigo assentamento de Tortuguero (no Estado de Tabasco, no sul do México) e a Estela 1 de Cobá, em Quintana Roo.
Além disso, a próxima sexta-feira é o último dia do calendário criado pelos maias. Ou seja, não há registro do que viria depois disso.
Na antiga civilização maia, as chamadas 'Estelas' são colunas nas quais se marcavam as datas de eventos importantes.
Os monumentos também serviam como método de propaganda da elite política e religiosa.
No caso da Estela 6 e da Estela 1, o objetivo era associar datas 'míticas' aos sucessos e governos da época para criar coesão e controle social.
Monumento 6 de Tortuguero
O monumento Estela 6 foi descoberto em 1957 e 58. Também é conhecido popularmente como 'a Estela do fim de uma era', e registra o nascimento e entronização de Apho Bahlam, governador da cidade maia no século VII.
Há também referência à data 'baktún 13 4 Ahau 3 Kankin' que, traduzida para o calendário gregoriano, seria equivalente ao dia 21 de Dezembro de 2012 e corresponde ao fim de um ciclo de 5.126 anos registrados na 'longa contagem' do calendário maia.
'Isso não significa que o mundo vai acabar nesta data, a única coisa é que esta data vai significar o fim do ciclo baktún 13 do calendário maia', disse à BBC Mundo o arqueólogo Daniel Juárez Cossío, responsável pela ala dedicada à civilização maia no Museu Nacional de Antropologia do México.
'Ou seja, simplesmente, estamos falando do final do baktún 13 para que se comece uma nova etapa. Trata-se, no fim das contas, de um caminho novo'.
O sítio arqueológico de Tortuguero foi roubado ao longo do tempo, o que dificultou seu estudo e a interpretação completa e contextualizada da Estela 6.
O Calendário Maia
Trata-se de uma combinação de datas e fatos de batalhas míticas e desastres naturais que marcaram o desenvolvimento da cultura, com base em ciclos agrícolas e movimentos de estrelas como o Sol e Vênus.
O calendário não determina apenas a ordem dos dias. Em torno dele foram organizados feriados religiosos, períodos de cultivo e colheita, a escolha de nomes para recém-nascidos, sacrifícios humanos e outros aspectos importantes da cultura maia.
Cossío diz que o fim da 'contagem de tempo' é simplesmente 'o fim de um ciclo de pouco mais de 5 mil anos'.
'Mas os maias não têm uma visão linear da história, onde há um fim irrefutável. Sua visão é cíclica, ou seja, algo termina para o início de outra coisa.'
Estela 1 Cobá
Estela 1 é localizada em Cobá, uma cidade no norte de Quintana Roo, no México, que já foi uma próspera cidade maia.
Este monumento, com inscrições em todos os quatro cantos, conta a história de seus governantes.
Nesta pedra, há quatro referências ao Calendário de Contagem. Uma delas é uma inscrição mencionando o dia de 21 de dezembro de 2012. No entanto, o monumento está bastante danificado, o que impede a observação de quaisquer fatos que teriam ocorrido depois dessa data.
Quando começou a profecia?
Interpretações das 'profecias maias' começaram a se tornar populares nos anos 1970 entre pequenos grupos europeus e americanos, que, no calor do movimento nascente da Nova Era, se aproveitaram das recentes descobertas na zona maia da península de Yucatán para criar uma filosofia de vida e, em muitos casos, um negócio lucrativo.
De um lado da moeda, vários grupos dizem que o dia 21 de dezembro vai registrar um movimento especial de planetas, mudanças na forma em que o homem se relaciona com o seu ambiente e uma transformação mental e espiritual da raça humana, que vai alcançar seu auge nesse dia.
No outro extremo, estão aqueles que dizem que, na data, desastres naturais, crises políticas e econômicas e as guerras travadas ao redor do globo causarão a derrocada da civilização moderna. Para eles, os maias teriam deixado suas marcas para nos alertar sobre tais eventos.
Grupos como o Ascensión Nueva Terra e Cambio Nueva Consciencia asseguraram que os maias previram que um raio de luz do centro da galáxia irá impactar o sol no dia 20 de dezembro de 2012, mudando sua polaridade, o que terá efeitos devastadores sobre a Terra.
Os entusiastas do fim do mundo sugerem, ainda, uma série de medidas para se preparar para 'enfrentar o caminho final para a nova luz'.
Essa série de previsões levou muitas pessoas ao redor do mundo a estocar alimentos, construir refúgios e dirigir-se a terras que pertenceram à civilização mesoamericana.
O que dizem os especialistas?
Segundo arqueólogos e cientistas que trabalham no estudo de civilizações antigas, os maias não faziam profecias e muito menos queriam deixar previsões para gerações futuras.
Os maias apenas determinavam o destino de uma pessoa ou de uma cidade com base no seu calendário e em suas crenças religiosas.
Nesse sentido, Cossío acredita que o dia 21 de dezembro de 2012 'não é uma profecia'. 'É completamente e totalmente falsa essa tese de que o mundo vai acabar com base em algo que estaria disponível. Não há nenhuma base científica e epigráfica que diz que o mundo vai acabar nesta data.'
O que aconteceu com os maias?
Outra parte importante desta lenda é que, quando os exploradores europeus e conquistadores chegaram no territórios dos maias, encontraram muitos assentamentos e cidades antigas abandonados.
Isso criou uma falsa visão de que o povo maia desapareceu sem deixar vestígio, aumentando o mistério e especulação sobre essa civilização.
A verdade é que os herdeiros diretos da cultura maia ainda existem, vivendo na mesma terra que os seus antepassados.
Muitas vezes, vivem em condições de marginalização e pobreza no sul de México, Guatemala, Honduras e Belize.
Noticia extraida do site G1
sábado, 8 de dezembro de 2012
Deep Web (Olhar Digital)
Não deve ser confundida com a dark Internet, na qual os computadores não podem mais ser alcançados via Internet, ou com a Darknet, rede de compartilhamento de arquivos.

Quando se diz que na internet é possível aprender como construir bombas, comprar drogas e documentos falsificados, entre outras coisas, geralmente é sobre a deep web que estão falando; assim como é lá também que surgem organizações como Wikileaks e Anonymous, e são essas pessoas que discutem a web como um organismo livre e democrático. Portanto, é uma via de duas mãos, em que a todo momento você pode tropeçar numa pedrinha e cair do lado contrário.
Para ocultar seu ip baixe o programa TOR só clicando aqui
domingo, 25 de novembro de 2012
A Ultima Palestra
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Entrevista Com Isabel Pesce Mattos, Brasileira e Fundadora De Uma Empresa No Vale Do Silício
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
O Historico Encontro Con Bill Gates e Steve Jobs
A versão traduzida você encontra acessando o link ao lado: http://g1.globo.com/videos/globo-news/globo-news-documento/t/todos-os-videos/v/o-historico-encontro-entre-bill-gates-e-steve-jobs/1718848/
sábado, 8 de outubro de 2011
Morri Um Dos Maiores Empreendedores e Inovadores Da TI Dos Ultimos Tempos
Steven Paul Jobs (São Francisco, Califórnia, 24 de Fevereiro de 1955 — Palo Alto, Califórnia, 5 de Outubro de 2011 [6]) foi um inventor, empresário e magnata americano no sector da informática. Notabilizou-se como co-fundador, presidente e director executivo da Apple Inc. [7] Foi também director executivo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e accionista individual máximo da The Walt Disney Company.
Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos, que era "simplesmente funciona" (em inglês, "it just works"). O impacto desta visão foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos como o Windows, da Microsoft.
* Steve Jobs e steve wozniak no começo assim dizer da APLLE
LIVRO PARA VOCÊ LER, APRENDER E COM ISTO ADQUIRIR CONHECIMENTOS EXPLICITOS DESSE GRANDE EXEMPLO DE INOVADOR QUE FOI STEVE JOBS
ASSISTA AO VÍDEO LOGO EM BAIXO E CONHEÇA PELO SEU DISCURSO O QUE FOI STEVE JOBS:
quinta-feira, 28 de abril de 2011
O 1º Programador De Computadores Foi Uma Mulher
Ada Augusta Byron King, Condessa de Lovelace (10 de Dezembro de 1815 - 27 de Novembro de 1852) é principalmente conhecida por ter escrito um programa que poderia utilizar a máquina analítica de Charles Babbage.
Filha legítima do poeta Lord Byron, nascida em 10 de Dezembro de 1815 em Londres, na Inglaterra, viveu uma vida modelo para as senhoras da corte inglesa do começo do século XIX.
Casada aos vinte anos, assumiu o nome do marido e o título de condessa, tornando-se a Condessa de Lovelace, a Sra. Augusta Ada King. E com o nome de Ada Lovelace entrou para a história como a primeira programadora.
Durante um período de nove meses entre os anos de 1842 e 1843, Ada Lovelace criou um algoritmo para o cálculo da sequência de Bernoulli usando a máquina analítica de Charles Babbage.
Ada foi uma das poucas pessoas que realmente entenderam os conceitos envolvidos no projeto de Babbage e durante o processo de tradução de uma publicação científica italiana sobre o projeto de Babbage incluiu algumas notas de tradução que constituem o primeiro programa escrito na história da humanidade.
Em 1980, o Departamento de Defesa dos EUA registrou a linguagem de programação ADA, em sua homenagem.
Exemplo do algoritmo da linguagem ADA:
With text_IO; Use text_IO;O leitor atento percebe que existe uma certa semelhança na linguagem ADA com o Pascal.
With Ada.Integer_Text_IO; Use Ada.Integer_Text_IO;
Procedure uso_variaveis is
n: natural;
idade : integer;
nome: string(1..100);
begin
New_Line(3);
Put("Digite o seu nome. (Ate 100 caracteres): ");
Get_Line(nome,n);
New_Line;
Put("Digite sua idade: ");
Get(idade);
New_Line;
Put_Line("Voce disse que: ");
Put(" * Seu nome e': ");
Put_Line(nome(1..n));
Put(" * Sua idade e': ");
Put(idade);
Put(" anos.");
New_Line(4);
end uso_variaveis;
terça-feira, 25 de maio de 2010
Richard Stallman
Richard Matthew Stallman, ativista do software livre, frequentemente abreviado para "rms" (Manhattan, 16 de março de 1953) é um famoso hacker, fundador do movimento free software, do projeto GNU, e da Free Software Foundation(FSF) ("Fundação para o Software Livre"). Um aclamado programador, seus maiores feitos incluem Emacs (e o GNU Emacs, mais tarde), o GNU Compiler Collection e o GNU Debugger. É também autor da GNU General Public License (GNU GPL ou GPL), a licença livre mais usada no mundo, que consolidou o conceito de copyleft.
Desde a metade dos anos 1990, Stallman tem dedicado a maior parte de seu tempo ao ativismo político, defendendo software livre e lutando contra a patente de softwares e a expansão da lei de copyright. O tempo que ainda devota à programação é gasto no GNU Emacs. Ele se sustenta com aproximadamente a metade do que recebe por suas palestras.
Em 1971, ainda calouro na Universidade Harvard - onde se graduou em Física, em 1974 - Stallman era programador do laboratório de IA do MIT e tornou-se um líder na comunidade hacker.
Biografia
Richard Matthew Stallman nasceu em Nova Iorque, filho de Alice Lippman e Daniel Stallman. Seu primeiro acesso a um computador aconteceu em 1969, no seu primeiro ano do curso médio.
Empregado pelo Centro Científico da IBM em Nova York, após concluir seu curso médio (High School) Stallman passou o verão escrevendo seu primeiro programa - um pré-processador para a linguagem de programação PL/I no IBM 360. "Eu o escrevi primeiro em PL/I, passando então para a linguagem de montagem quando o programa de PL/I se tornou grande demais para caber no computador", contou Stallman, anos depois (Williams 2002, capítulo 3).
Stallman era simultaneamente assistente voluntário do laboratório do departamento de Biologia na Rockefeller University. Embora já se estivesse encaminhando para as áreas de Matemática e Física, sua mente analítica impressionou de tal modo o diretor do laboratório que, alguns anos depois de Stallman ter ido para a faculdade, sua mãe recebeu uma chamada de telefone: "Era o professor da Rockefeller", ela recordou, "quis saber o que Richard estava fazendo". Foi surpreendido ao saber que estava trabalhando em computadores. O professor imaginava que Richard teria tido um grande futuro como biólogo (Williams 2002, capítulo 3).
Durante estes anos tornou-se mais conhecido pelas iniciais de seu nome, rms. Na primeira edição do dicionário do hacker, ele escreveu, "Richard Stallman' é apenas meu nome mundano; você pode me chamar de 'rms'."
O declínio da cultura hacker
Nos anos 1980, a comunidade hacker, que até então dominara a vida de Stallman, começou a se dissolver. A emergência do "software portável" (software que poderia ser feito para funcionar em tipos diferentes de computadores) era então um problema para o modelo de negócio dos fabricantes de computador. Para impedir que seu software pudesse ser usado em computadores dos seus concorrentes, os fabricantes pararam de distribuir o código fonte e começaram a restringir a cópia e a redistribuição de seu software. O software restrito tinha existido antes, mas agora não havia nenhuma escapatória dele.
Em 1980 Richard Greenblatt, um companheiro hacker do laboratório, fundou a Lisp Machines Incorporated para vender Máquinas Lisp, que ele e Tom Knight criaram no laboratório. Mas Greenblatt rejeitou o investimento exterior, acreditando que os rendimentos da construção e da venda de algumas máquinas poderiam ser reinvestidos no crescimento da companhia. No contraste Russ Noftsker e outros hackers sentiram que o capital providenciado por investidores externos era melhor. Sem um acordo, a maioria dos hackers restantes do laboratório fundaram o Symbolics. Symbolics recrutou a maioria dos hackers restantes e começou a fazer oposição ao laboratório de AI. Symbolics forçou Greenblatt a renunciar, citando políticas do MIT.
Quando ambas as companhias entregaram o software proprietário, Richard Stallman sentiu que LMI, ao contrário de Symbolics, tinha tentado evitar de ferir o laboratório. Por dois anos, de 1982 ao fim de 1983, Stallman duplicou os esforços dos programadores do Symbolics para impedir que ganhassem um monopólio nos computadores do laboratório. Por esse tempo, entretanto, era o último de sua geração dos hackers no laboratório.
Ele rejeitou um futuro onde tivesse que assinar acordos de não-divulgação, onde ele tivesse de concordar com não compartilhar o código fonte ou informações técnicas com outros desenvolvedores de software, e executar outras ações que considerou contrárias de seus princípios. Ele escolheu ao contrário - compartilhar seu trabalho com os outros, o que considerou como um espírito clássico da colaboração científica.
Stallman pregava que os usuários do software deveriam ter a liberdade de "compartilhar com seu vizinho" e poder estudar e fazer mudanças nos softwares que usam. Disse repetidamente que as tentativas de vendedores de software proprietário de proibir estes atos são "antissociais" e "antiéticas". A frase "software deve ser livre" é algumas vezes incorretamente atribuída a ele, mas Stallman diz que esta frase é a mola mestre da sua filosofia. Para Stallman a liberdade (de alterar e redistribuir software) é importante por causa dos usuários e da sociedade, não por quaisquer melhorias que traga ao software.
Consequentemente, em janeiro 1984, parou seu trabalho no MIT para trabalhar em tempo integral no projeto do GNU, anunciado em setembro 1983.
Stallman jamais obteve o grau de Ph.D., embora tenha recebido vários títulos honoríficos de diferentes universidades do mundo, sendo Doctor honoris causa por pelo menos seis delas.
Fundação do projeto GNU
Em 1985, Stallman publicou o manifesto GNU, que delineou sua motivação para criar um sistema livre chamado GNU, que seria compatível com Unix. Logo após, incorporou a fundação livre FSF (Fundação do Software Livre) para empregar programadores livres do software e para fornecer um infra-estrutura legal para a comunidade livre.
Em 1985 Stallman popularizou o conceito do copyleft, um mecanismo legal para proteger a modificação e constituir directivas de redistribuição de software livre. Foi executado primeiramente na licença do GNU Emacs, e em 1989 a primeira licença "program-independent" do GPL (Licença pública geral) do GNU foi liberada.
Neste momento, muito do sistema GNU estava completo com a notável exceção do núcleo Os membros do projecto de GNU começaram o desenvolvimento de um núcleo chamado GNU Hurd, em 1990, mas uma decisão arriscada de design foi escolhida, o que torna o Hurd extremamente complicado.
Produzindo as ferramentas de software necessárias para escrever software, e publicando uma licença geral que poderia ser aplicada a todo o projeto do software (GPL), Stallman permitiu que outros escrevessem software livres, independente do projeto GNU.
Em 1991, um projeto independente iniciado pelo estudante finlandês Linus Torvalds produziu o Linux. Fortuitamente o projeto podia ser combinado com os softwares existentes GNU para fazer um sistema operacional completo.
Vida pessoal
Stallman tem dedicado sua vida ao ativismo político e ideológico do software. Demonstrando pouca preocupação com bens materiais, ele explica que "sempre viveu com pouco dinheiro... como um estudante, basicamente. E eu gosto disso, porque significa que o dinheiro não está me dizendo o que fazer."[1]
Durante muitos anos, Stallman não teve residência permanente além de seu escritório no CSAIL (Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial) no MIT, algumas vezes se descrevendo como um okupa do campus. Sua posição de pesquisador no MIT não é remunerada, pois ele não tem mais vínculo oficial com a instituição.[2][3]
Em uma nota de rodapé de um artigo que ele escreveu em 1999, ele diz que "como um ateu, não segue nenhum líder religioso, mas algumas vezes admira algumas coisas que eles dizem." Stallman escolheu não celebrar o Natal, ao invés disso, ele celebra um feriado inventado por ele próprio em 25 de dezembro, o "Grav-mass". O nome e a data são referências a Isaac Newton, cujo aniversário cai neste dia no calendário antigo.[4]
Quando perguntado sobre suas influências, ele disse admirar Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Jr., Nelson Mandela, Aung San Suu Kyi, Ralph Nader e Dennis Kucinich, e comentou: "eu admiro Franklin Roosevelt e Winston Churchill também, mesmo criticando algumas coisas que eles fizeram." Ele apóia o Partido Verde.[5]
Stallman recomenda não ter um telefone celular, porque acredita que a geolocalização dos telefones é uma ameça à privacidade. Ainda, Stallman evita o uso de um cartão de identificação para entrar no prédio onde trabalha, pois tal sistema poderia gravar sua movimentação de entrada e saída através das portas. Richard Stallman não navega na internet utilizando um browser em seu computador; ao invés disso, ele usa o wget para baixar as páginas para sua caixa de e-mail, de onde as lê.